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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Especialistas discutem qualidade de vida nas empresas

O que é e quais são os benefícios dos investimentos em qualidade de vida de funcionários? Ricardo de Marchi, presidente da CPH Health Solutions; Paulo Gaudêncio, presidente da PG Psicologia de Grupos e José Taragano, diretor da Alcoa se reuniram para responder essa questão no seminário “Qualidade de Vida, Verdades e Mentiras”, que aconteceu durante o CONARH 2005.
Para o palestrante Paulo Gaudêncio, a questão mostra a importância da atuação das empresas no processo de valorização e produtividade dos profissionais. No entanto, as ações ainda precisam ser aperfeiçoadas e repensadas. “Muitas empresas ainda acreditam que investir em qualidade de vida é pagar assistência médica para os funcionários ou manter uma academia”, afirma. Segundo ele, os principais investimentos devem ser feitos no relacionamento entre as pessoas e no equilíbrio entre o tempo de trabalho e o que o profissional passa com a família, por exemplo.
Para Ricardo De Marchi, a empresa deve investir sim em estratégias que proporcionam qualidade de vida, mas não pode deixar de realizar um trabalho de conscientização de seus profissionais quanto a importância de procurar qualidade de vida para si mesmo. “O profissional muitas vezes é o principal responsável por seu próprio estresse. Ele deve ser conscientizado que esse é um momento essencial, inclusive para seu desempenho”.
Para José Taragano, promover qualidade de vida para os profissionais é uma estratégia essencial para se ter uma equipe motivada, eficaz e fiel. “Isso mostra o quanto a área de recursos humanos, que antes era apenas um centralizador de dados sobre cargos e salários, tornou-se essencial para o sucesso de uma empresa”, diz.
Taragano afirma ainda, para as empresas que estão começando a descobrir essa relação, que os resultados podem ser um pouco demorados, mas são garantidos. “Comparo o investimento em qualidade de vida com a ação de esvaziar uma piscina com uma colher. É demorado, mas se a equipe for persistente e trabalhar junta, o resultado é real”.


Cássia Gisele Ribeiro – www.uol.com.br

A qualidade de vida nas empresas

Ultimamente, muito se fala sobre qualidade nas empresas. Tem-se pedido “Qualidade” em todos setores e departamentos. É qualidade da produção, da marca, da imagem, dos processos, dos procedimentos e das condutas. Haja qualidade para tantos “surgimentos” que o mundo corporativo vem criando.
O dia-a-dia exige concentração total, decisões arriscadas que, muitas vezes, são tomadas de imediato e sob pressão. O medo de perder o emprego exige ações que não condizem com as verdadeiras atitudes e os pensamentos dos funcionários. Uma pesquisa realizada, recentemente, com 223 empresários de diversos setores pela “Boucinhas e Campos Consultores”, revelou que 34% dos entrevistados nunca praticaram esportes e que somente 14% possui alguma atividade esportiva diária. Outra questão respondida apontou que 59% dos empresários entrevistados dormem até 7 horas por noite.
Porém em relação às horas trabalhadas, o resultado é interessante e contrastante: 38% trabalham entre 10 e 12 horas, sendo que 14% chegam a trabalhar mais de 12 horas por dia. Um outro dado ilustra que 62% dos empresários entrevistados acreditam possuir uma alimentação balanceada, sendo que apenas 7% dos mesmos, possuem uma hora ou mais de refeição.
Essa pesquisa demonstra que o empresariado brasileiro dorme pouco, come mal e às pressas, além de não praticar esportes. Até pouco tempo atrás, as empresas não viam esse fato como um problema, acreditando que isso poderia “atrapalhar” apenas o próprio funcionário. Somente de uns anos pra cá, as empresas perceberam que a qualidade de vida dos funcionários está intimamente relacionada com o alcance dos objetivos da organização.
Segundo a psicóloga Ana Cristina Limongi, coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Gestão de Qualidade de Vida no Trabalho (USP), “qualidade de vida pode representar o resgate da valorização e da humanização da pessoa no trabalho, integrando todos os fatores críticos determinantes de uma boa gestão de pessoas. Esses fatores críticos são a política de qualidade de vida, a produtividade, a legitimidade, a liderança, a cultura organizacional e a rede de competências dos especialistas internos e externos à empresa, que são capazes de oferecer produtos e serviços que geram o bem-estar”.
Limongi acredita que essa preocupação com a qualidade de vida não é passageira, pois há uma crescente pressão da sociedade por melhores condições de vida, incluindo aí o trabalho.
Existem empresas que pensando nisso e verificando que existe um retorno financeiro em suas ações, promovem atitudes de melhoria na qualidade de vida dos seus funcionários. Estão investindo em espaços mais agradáveis, estimulando a prática de exercícios físicos entre os colaboradores e até realizando campanhas de combate ao alcoolismo e ao fumo. O importante nisso tudo é que haja um programa abrangente, que englobe essas atitudes, não permitindo que fiquem isoladas, sendo ações superficiais e descomprometidas, apenas por “estar na moda falar de qualidade de vida”. E diferente do que as empresas pensam, investir em qualidade de vida não é caro. O importante é não confundir ações práticas com consumismo, sofisticação e “imagem social” para vender seu produto. A questão está focada nos funcionários. A melhoria na qualidade da produção e na prestação de serviço é uma conseqüência natural.
Pequenos investimentos financeiros em saúde e segurança, benefícios, comunicação interna, além de gestão e certificação da qualidade têm contribuído para um acréscimo positivo na qualidade de vida dos funcionários. Um pequeno texto que há pouco circulou, em muitas caixas de e-mail, pelo mundo ilustrava dez pequenas atitudes pessoais que, em muito, e sem custo algum contribuem para a melhoria da qualidade de vida:
* Pensar positivo: não permitir que algo que saiu errado, no dia anterior, seja o primeiro tema do dia;
* Ser educado: cumprimentar todas as pessoas que lhe dirigirem o olhar;* Ser organizado: ser metódico ao abrir o armário, ao ligar o computador, ao guardar os papéis, ao passar as informações;
* Ser prevenido: não se deixar influenciar por informações erradas. Obtenha mais dados para um correto parecer sobre o assunto;
* Ser atencioso: dar atenção total a quem lhe procura, pois o mesmo deve estar precisando de sua ajuda e confia em você;
* Respeitar a saúde: não deixe de se alimentar. Respeite suas necessidades;* Cumprir o combinado: dentro do possível, tente sempre se organizar, tanto para o trabalho quanto para as atividades sociais. Evite trocar datas a todo o momento;* Ter paciência: exponha suas idéias sem medo, porém não desista ao primeiro “não” ouvido. Às vezes, o tempo poderá demonstrar que sua idéia é a mais apropriada. Saiba esperar;*Falar a verdade: não prometa o que está além do seu alcance;* Família e amigos: ao sair do trabalho, esqueça-o. Pense como é bom chegar em casa e rever a família e os amigos.
Lógico que nem sempre tudo isso é possível e muitos podem até achar que é um sonho, uma utopia ou que no seu escritório, isso não funciona. Mas, procure reler as dez dicas e verifique, uma a uma, se realmente é impossível ou se isso apenas não exige um pouco de vontade para querer mudar.
A qualidade de vida pode estar dentro de nós. A empresa pode contribuir muito, mas nada será se o próprio funcionário não buscar atitudes que influenciem sua própria qualidade de vida.
Todos têm muito a ganhar com isso.

Qualidade de vida ganha destaque nas organizações

Muitos empresários estão percebendo que melhorar a qualidade de vida de seus funcionários e de suas famílias torna a empresa mais saudável, competitiva e produtiva.
Passada a febre tecnológica que atingiu o mundo, as organizações perceberam que o seu grande capital é mesmo o homem. Quanto melhor suas condições de trabalho e de vida, mais lucrativa e competitiva torna-se a empresa. Muito mais do que conhecimento técnico, o grande diferencial, hoje, é a motivação e o comprometimento dos funcionários com a qualidade e excelência do trabalho realizado. Para discutir o assunto, a Serasa promoveu, recentemente, o 1º Workshop Serasa de Qualidade de Vida. BankBoston, DuPont e Gessy Lever, três empresas homenageadas pelo prêmio da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), além da DPaschoal, uma das 50 melhores empresas para se trabalhar, segundo o Guia Exame, relataram suas experiências.
Participaram do evento, ainda, o cardiologista Marco Aurélio Dias da Silva e Maria Amália Bernardi, diretora executiva da revista Você S.A. Segundo Milton Luís Figueiredo Pereira, superintendente de desenvolvimento humano da Serasa, "a ampliação do debate vem ao encontro dos propósitos da Serasa de intensificar e sistematizar as práticas e programas de qualidade de vida desenvolvidos pela empresa há mais de dois anos". Para ele, neste novo cenário, desenvolver programas de qualidade de vida é tão importante quanto desenvolver processos de qualidade total.
Sobrevivência – Para o cardiologista Marco Aurélio Dias da Silva, o principal motivo para se investir em qualidade de vida é a própria sobrevivência da organização. Segundo ele, neste final de milênio a informática e a tecnologia estão se transformando em alta velocidade, revestindo de incertezas e instabilidades o momento atual. "Em uma época em que se valoriza o individualismo, se observa uma forte tendência em todos os setores de resgatar o lado humano, já que para crescer é necessário qualidade e excelência no que se faz, o que só é possível quando se leva em conta o principal capital de uma empresa, ou seja, seus recursos humanos. Hoje, além do conhecimento técnico, o grande diferencial é a motivação e o comprometimento com o trabalho, que tem necessariamente uma relação direta com a satisfação", afirma.
"A insatisfação, baixa tolerância a fracassos e a percepção de não ter respeitada a dignidade e os anseios profissionais aparecem com a baixa remuneração e um ambiente de trabalho ruim". Segundo ele, o estresse é uma das conseqüências dessa insatisfação e surge, entre outros fatores, em decorrência das pressões, onde o grau ocupacional é elevado, o poder de decisão é baixo e o colaborador não tem a percepção da importância de seu trabalho.
É neste ponto que se insere a preocupação da empresa com a saúde e a qualidade de vida de seus colaboradores, que, segundo o cardiologista, deve ter como espinha dorsal inicial a educação contra drogas, tabagismo, álcool e Aids. "A necessidade de autonomia e realização é inerente a todos nós e quando há repressão desses sentimentos dentro de uma empresa, ocorre o ‘adoecimento’ da organização como um todo", afirma. É necessário compensar o colaborador, embutindo nele a importância de seu trabalho na organização e a possibilidade de influir no processo. Caso contrário haverá uma quebra de produtividade, aumento do estresse e problemas com drogas.Segundo Dias da Silva, dentro de uma moderna gestão empresarial é preciso fugir do autoritarismo, abrindo-se ao diálogo e à tolerância, estimulando a cooperação, desestimulando a competição entre departamentos e indivíduos, reflexo da competitividade vivenciada no mundo ocidental. "Crianças colocam cortante na linha das pipas porque, apesar do céu ter lugar para todos, a felicidade não está em colocar a pipa no alto e sim em derrubar a do outro", brinca. "Na época das cavernas, a ambição era a sobrevivência. Após o conceito de propriedade, as pessoas se esforçam e se desgastam para conseguir ‘coisas’ para satisfazer o grupo social em que vivem, ostentando símbolos de vitória sem se preocupar com o que realmente almejam", destaca.
Para Dias da Silva, o conceito de saúde vai muito além da ausência de doenças, englobando o estado de bem-estar interior e de satisfação pessoal, considerados quase que sinônimos de felicidade e qualidade de vida. Segundo ele, uma alimentação saudável, exercícios físicos, ausência de hábitos nocivos e o bem-estar interior, relacionado com relações sentimentais e vida sexual saudável, são os quatros aspectos da qualidade de vida. Para implantá-la dentro de uma organização é preciso estimular a cooperação e a criatividade, mudando a política do sucesso a qualquer preço que premia o individualismo e a competição destrutiva. "Deve-se buscar a excelência com a consciência de o que se fez foi o melhor que poderia ser feito", conclui o cardiologista.
Satisfação – Desde 1994, o BankBoston vem investindo em qualidade de vida, oferecendo aos seus colaboradores um conjunto de benefícios e programas que visam promover o bem-estar e a integração da população do banco, possibilitando um equilíbrio entre as suas expectativas profissionais e pessoais. "O mercado financeiro tem um nível de estresse muito alto. Com o crescimento do banco, era importante que a instituição mostrasse preocupação com o crescimento pessoal e profissional de seus colaboradores", diz Marcelo José Alves, vice-presidente de Recursos Humanos da instituição.
O programa enfoca, através de campanhas de comunicação, a conscientização e sensibilização para melhoria do estilo de vida e realização de atividades que proporcionem e estimulem o envolvimento do funcionário e familiares em atividades saudáveis, tanto do ponto de vista físico como emocional. Para tanto, desenvolve ações nas áreas de cultura, lazer, saúde, alimentação e obras comunitárias. "Acreditamos no talento, no desenvolvimento e na satisfação dos nossos colaboradores como importante ferramenta de elevação da qualidade de nossos produtos e serviços internos e externos", afirma.
Segundo ele, investir em qualidade de vida é investir nas pessoas – o principal ativo do banco. "Todas estas ações trouxeram como resultado a melhoria do vínculo entre empresa e funcionários, além de um aumento na participação das atividades propostas, interferindo diretamente no clima interno, no bem-estar, no equilíbrio das pessoas e nos resultados da empresa", conclui.
Melhoria contínua – A Elida Gibbs, divisão de produtos pessoais (toalete e perfumaria) da Indústrias Gessy Lever, também está buscando uma política de qualidade de vida consistente e duradoura, investindo em ações baseadas nos pilares de saúde física, mental e emocional, alimentação, atividades físicas, mudanças de hábitos e comportamentos e atividades culturais. "Iniciamos o programa em 95, na fábrica de Vinhedo, e queríamos que todo o processo se desse com bem-estar, integração e motivação", diz Rosanny Pimenta, coordenadora de saúde da Elida Gibbs/Gessy Lever.
O programa tem como principais objetivos: criar hábitos e responsabilidade sobre a saúde integral, reforçar a habilidade de trabalhar em time e criar oportunidades de crescimento pessoal/profissional, melhorando a qualidade de vida de seus colaboradores e, consequentemente, a própria organização. "A empresa mantém um modelo de organização em que as pessoas trabalham em equipe, cada uma com responsabilidades definidas e comprometimento com os resultados, o que estimula o trabalho integrado de todas as áreas e intensifica o envolvimento, dedicação e participação de todos", afirma. Entre as ações estão oficina de teatro, programas de saúde assistenciais, preventivos e educativos, política de segurança no trabalho, fortalecimento de laços com colaboradores externos, grupos de suporte comunitário, programas de apoio pessoal, além do Projeto Educare (educação para funcionários que abandonaram os estudos) e Projeto Vidativa – que desenvolve atividades de tai-chi-chuan, coral, vivências em grupo, ginástica, palestras etc.
Segundo Rosanny, os indicadores utilizados para medir esse processo foram o absenteísmo, AFR (indicador de acidente de trabalho), custo do plano de assistência médica e satisfação com as atividades. "Para se chegar ao bem-estar do indivíduo e à excelência organizacional é necessário saber o que os colaboradores esperam da organização", afirma.
Saúde – Possibilitar o crescimento individual e coletivo dos colaboradores e de seus familiares, proporcionando o melhor ambiente de trabalho possível para que possam desenvolver suas capacidades e potencialidades, é o objetivo do programa de qualidade de vida da DuPont. Segundo o gerente da área, Adoaldo Pales, a saúde e o bem-estar de seus funcionários fazem parte das principais preocupações da empresa, transcendendo os aspectos tradicionais da medicina do trabalho e compreendendo também a promoção geral da saúde ampla.
"Na DuPont, saúde e segurança são prerrogativas de trabalho de responsabilidade não só do colaborador mas também de seu superior", afirma Pales. Para ele, a valorização do ser humano, a criação de oportunidades de desenvolvimento, ambiente de trabalho adequado, trabalho com sinergia e avaliação de valores pessoais estão entre as práticas da empresa do futuro. E para se adaptar a essa nova realidade, o colaborador precisará de uma visão mais abrangente do futuro, maior flexibilidade e adaptabilidade.
Segundo ele, o "mundo do trabalho" passa por modificações e a incerteza do que vai acontecer no futuro gera nos profissionais o medo das mudanças. "Por isso, é importante que haja uma abertura interna para ouvir as expectativas dos colaboradores", salienta. Visando facilitar esta comunicação, a DuPont realiza pesquisas de opinião para medir o nível de satisfação de seus colaboradores com o seu trabalho, seus colegas, sua supervisão e a empresa.
"A participação de todos colabora na identificação dos pontos negativos, que precisam ser trabalhados para que a organização atinja suas metas", conclui. Entre os objetivos da empresa nesta área estão: altos padrões de desempenho nos negócios, meta "zero" de acidentes e doenças ocupacionais, meta "zero" de resíduos e emissões de poluentes, conservação de energia e de recursos naturais, melhoria contínua de práticas e processos, compromisso e responsabilidade da diretoria e dos funcionários.
Harmonia – Para Luiz Norberto Paschoal, presidente do grupo DPaschoal, a qualidade de vida está intimamente ligada aos relacionamentos que se constróem pela vida. Segundo Norberto Paschoal, ela é sinônimo de equilíbrio e harmonia do ser humano, senso de produtividade e boa comunicação. "O meu bem-estar está intimamente ligado ao que se cria ao meu redor. Na vida somos fiéis depositários de tudo que ela nos oferece. Só é nossa propriedade o que deixamos para alguém e que constrói ou transforma esta pessoa", ressalta.
Segundo ele, qualidade de vida no trabalho é trabalhar com alguém, para alguém, fazendo o que se gosta, enfrentando questões sérias e lutando por direitos e deveres. "A empresa tem que ser um bom ambiente de trabalho e os funcionários precisam estar comprometidos com o negócio. A empresa não pode ser vista como uma ‘mãe’. Quando isso acontece, cria-se uma relação de dependência e nada funciona", afirma. Para o executivo, onde não existem críticas não existe progresso. "Qualidade de vida é trabalhar onde se quer, onde se sente bem com transparência nas relações internas, equilíbrio econômico e criatividade", conclui.Mudanças – Uma das formas de se obter esta harmonia, nos dias de hoje, é gerenciar a própria carreira, uma tendência que começa a se firmar no mercado de trabalho, reforçada pela revista Você S.A. em todas as suas publicações. Manter um equilíbrio entre as necessidades da empresa e dos colaboradores é outro ponto muito importante, segundo a filosofia da revista. "As pessoas que valorizam e mostram suas habilidades conseguem gerenciar sua carreira e têm sempre lugar no mercado", afirma a jornalista Maria Amália Bernardi. Segundo ela, qualidade de vida no ambiente profissional é sinônimo de bom trabalho realizado com prazer.
"O mercado de trabalho mudou muito. Antigamente, você entrava numa empresa e só saía de lá aposentado", diz. "Hoje, entretanto, não existe segurança e estabilidade e para se manter no mercado de trabalho é preciso investir em aprimoramento técnico e profissional, ser criativo e estar atento às transformações do mundo", complementa.

Serviço: Serasa (011) 3150-0238; BankBoston (011) 3118-4380; Elida Gibbs 0800 11-0666; DuPont 0800 17-1715; DPaschoal 0800 15-2000; Você S.A. (011) 3037-2000

Prêmio da ABQV

O Prêmio Nacional de Qualidade de Vida foi criado em 1996, pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida, com o objetivo de homenagear e incentivar as empresas que desenvolvem programas nesta área. A ABQV tem como missão promover a interação e o desenvolvimento de profissionais multidisciplinares (gerentes de RH, médicos, psicólogos, educadores físicos e nutricionistas), voltados para atuação em qualidade de vida, divulgando opiniões balizadoras de estilo de vida e ambientes saudáveis.
Desde sua criação o prêmio homenageou as organizações Dow Química, Banco Sudameris, Philips - Divisão Walita, DuPont, MTB - Assessoria Organizacional, Conjunto Nacional, Gessy Lever - Elida Gibbs e BankBoston. Para concorrer, as empresas precisam estar estabelecidas no mercado há mais de dois anos e ter um programa de qualidade de vida. O prêmio é dividido em cinco categorias: comércio, indústria, estatal, serviços e financeiro.

Serviço: ABQV (011) 887-8591 - http://www.gestaoerh.com.br

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Força Mental

Pense. Em qualquer coisa. Numa casa, por exemplo. Imagine-a pintada de branco, com janelas azuis e cercada por um terraço com escadas que levam a um jardim. Ali estão margaridas, girassóis e uma árvore frondosa. Nos 10 segundos que você levou para chegar até aqui, uma avalanche de sinais nervosos ocorreu no seu cérebro. No córtex (camada periférica dos hemisférios cerebrais), milhares de neurônios foram acionados e trocaram informações em frações de segundo.Arquivos de memória foram vasculhados e, sem que você pudesse controlar ou prever, a imagem de uma casa surgiu em sua mente. Por isso, você deve ter sentido um bem-estar, uma vontade de possuir essa casa de verdade. Dentro de nossa caixa craniana ocorrem milhares de outros processos - esse que você acabou de perceber é o que podemos chamar de pensamento positivo.
Basta ter uma atitude otimista para atrair o que deseja. Dinheiro, amor, saúde, sucesso. Tudo. Qualquer coisa pode estar ao seu alcance se você pensar positivamente, com firmeza, dizem os autores de auto-ajuda. "Aquilo em que você mais pensa ou se concentra se manifestará", garante Rhonda Byrne, autora do livro “O Segredo”, que deu origem ao filme de mesmo nome.
Esse mistério alardeado por Byrne não é nenhum segredo. Já faz tempo que diversos escritores têm divulgado as benesses do pensamento positivo. Um dos primeiros a falar sobre o assunto, Norman Vicent Peale, autor de O Poder do Pensamento Positivo, em 1952 já dizia: "Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo".
Em comum, todas essas teorias têm o fato de recorrer a argumentos científicos para afirmar que é possível fazer o cérebro funcionar a nosso favor e gerar resultados surpreendentes. No caso da física, especialmente da física quântica, os autores nos comparam o tempo todo com elétrons. Bastaria utilizar a técnica correta para colhermos os benefícios na saúde, trabalho e relacionamentos.
Por outro lado, a todo instante, deparamos com situações que parecem mostrar o contrário. O que dizer, por exemplo, de pessoas que parecem ter descoberto a fórmula secreta do sucesso e realmente se dão muito bem em tudo o que fazem? Ou dos otimistas a quem nada parece abalar? Ou ainda daqueles que dizem ter vencido doenças graças à atitude mental positiva? Relatos não faltam.

- Mas pensar positivo funciona?

Funciona. Mas não como a maioria das pessoas gostaria. O pensamento positivo não vai engordar sua conta bancária do dia para a noite. Nem fará carros e diamantes orbitar ao seu redor sem que você se dedique a isso. Porém, segundo várias pesquisas, uma atitude otimista pode influenciar muito a resistência do organismo às doenças.

- Direcionando o seu foco:

1. Trace metas grandes, porém atingíveis
2. Crie estratégias divertidas para atingir suas metas
3. Concentre-se nas coisas boas do seu dia-a-dia
4. Desenvolva sua auto-confiança
5. Elogie as outras pessoas quando considerar adequado
6. Tome gosto por situações desafiadoras
7. Viva experiências fora de sua Zona de Conforto
8. Busque momentos de lazer agradáveis com sua família e seus amigos
9. Elimine seus pensamentos negativos
10. Dedique 5 minutos por dia, antes de dormir, para uma auto-reflexão