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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A busca da produtividade através da qualidade de vida

Melhorar a qualidade de vida dos funcionários e atender às suas demandas, destinando alguns milhares de dólares para o bem-estar e melhoria dos serviços. Empresas de grande porte fazem tudo isto com muito prazer. O objetivo final é aumentar a produtividade, reduzir o absenteísmo e proporcionar maiores lucros.
A Coca-Cola, por exemplo, oferece uma academia para os funcionários em sua sede, de Botafogo, e calcula que para cada dólar investido no programa de qualidade de vida dos seus funcionários, economiza quatro dólares em despesas com assistência médica.
Dentro do programa, que leva o sugestivo nome de Fórmula Vida, a Shell do Brasil criou até mesmo uma linha direta 0800 com os seus funcionários para descobrir, através de uma equipe de psicólogos, quais são as suas dificuldades e a de seus familiares diretos.
A Xerox do Brasil mantém um programa, que inclui desde acompanhamento físico até serviços de massagista e nutricionista. A Companhia Brasileira de Petróleo lpiranga investiu R$ 500 mil na implantação de uma academia de ginástica para seus funcionários, apostando na melhoria do rendimento dos empregados em função da atividade física.
Não foi difícil à diretoria do Banco Prosper aplicar R$ 100 mil na construção de uma academia de ginástica na sobreloja do seu prédio, no Centro. A maioria de seus diretores corre, nada, rema, faz artes marciais e joga futebol. "Nós trouxemos de casa esta veia desportiva", brinca o superintendente do banco, Edson Menezes.

Como reduzir os custos das empresas e melhorar a saúde dos funcionários

Investir em prevenção a fim de melhorar a saúde de seus funcionários e baixar os custos com assistência médica: este é o foco das corporações nos dias de hoje para reduzir as despesas. É cada vez mais freqüente empresas oferecerem aos seus trabalhadores opções que vão desde palestras sobre o tema, academias de ginástica, aulas de dança e shiatsu passando pelo monitoramento especial para portadores de doenças crônicas, até a elaboração de um cardápio balanceado feito por nutricionistas e oferecido, em alguns casos, no refeitório da empresa.
E isso tem uma explicação lógica. Funcionário com boa saúde tem melhor desempenho. Além disso, a empresa consegue reduzir os índices de absenteísmo e os gastos com saúde. Este último item é o que mais pesa numa organização. Pesquisa conduzida pela Mercer Human Resource Consulting revela que 35% das 335 empresas pesquisadas direcionam 9% da folha de pagamento para despesas ligadas à saúde.
O custo com saúde é de fato alto e preocupante para as corporações, tanto para aquelas que trabalham com auto-gestão quanto para as que contratam serviços de uma operadora de saúde. E essa despesa aumenta muitas vezes por conta do uso inadequado do plano de saúde. Embora a empresa ofereça o plano como benefício, falte, talvez, a consciência adequada de seu uso.
É muito comum pessoas fazerem verdadeiras peregrinações em médicos credenciados, ou por não confiarem na avaliação de algum profissional, ou porque são hipocondríacos, ou, ainda, são portadores de alguma doença crônica. Estes últimos acabam resultando nos casos mais alarmantes.
Em situações como essas, uma grande contribuição pode ser dada pela área de Recursos Humanos das corporações: ajudar o funcionário a usufruir seu plano de saúde da melhor forma possível. Uma receita que começa a ser utilizada por algumas empresas é a prática do monitoramento dos pacientes com doenças crônicas, como hipertensão ou diabetes. As companhias ganham de duas formas: na melhora da saúde do profissional e na queda do custo com saúde sem comprometimento da qualidade.
E por que monitorar doentes crônicos? Por dois aspectos. Em primeiro lugar, necessitam de suporte, seja por não saberem gerenciar sua doença, por sua saúde não ocupar o espaço que necessita na sua agenda atribulada ou, pior, não terem consciência de que são doentes – doença crônica, por definição, não tem cura, por isso acham que apenas estão doentes. É comum irem ao médico, tomarem a medicação recomendada e, ao primeiro sinal de melhora da saúde, pararem de tomar os medicamentos adequados. Costumam dizer que já estão curados. Mas, de repente, se sentem mal novamente e retornam a sua peregrinação por pronto-socorros e médicos, ocasionando novas internações, stress na família e faltas ao trabalho.
Por isso, os maiores ganhos com monitoramento vão para o funcionário: maior controle sobre sua saúde ou de seu familiar, suporte de profissionais da saúde que conhecem sua realidade, alívio para a família e, principalmente, recuperação da sua qualidade de vida.
Pelo lado financeiro, os doentes crônicos de risco, embora representem 10% da população que utiliza planos de saúde, são responsáveis por 60% dos custos assistenciais dessas empresas. Precisamos dizer mais?

Autor: Fabio de Souza Abreu - Diretor Executivo da AxisMed

Por que e como investir em qualidade de vida

Com a introdução dos conceitos de globalização e competitividade no cenário das organizações, ficou mais evidente a necessidade de ser dada maior atenção ao homem, pois dele virá o diferencial requerido pelas empresas na modernidade; o saber passou a ser visto como capital pelas organizações, e o ser humano passou a ser o grande fator de diferenciação competitiva dentro das empresas, uma vez que os demais fatores (tecnologia, processos, sistemas, etc.) tendem a se igualar com grande rapidez.
A educação e o desenvolvimento dos recursos humanos em uma organização passam a ser, nesse novo contexto, um instrumental preponderante na escalada mundial por uma posição de liderança, isto porque estamos em plena era do conhecimento, na qual o saber é matéria-prima imprescindível para todo e qualquer processo produtivo.
Se o fator humano é o grande diferencial competitivo que as empresas poderão lançar mão para alcançar seus resultados, também é verdade que esse capital humano será cada vez mais requisitado no sentido de cumprir seu papel por meio de suas competências; com isso, surge um novo dilema a ser solucionado no âmbito empresarial: - o que fazer para que o indivíduo consiga suportar e acompanhar a velocidade das transformações, que ocorrem em todas as áreas do conhecimento e da produção?
Em primeiro lugar, as empresas deverão estar preocupadas em criar sistemas que sustentem e dêem sequência a um processo de educação continuada, garantindo, dessa forma, a aquisição dos novos conhecimentos necessários à sua sobrevivência. Deve não só facilitar e incentivar a aquisição individualizada do conhecimento, mas, também, estimular o intercâmbio e a sinergia entre aqueles que adquiriram o novo conhecimento.
Em segundo lugar, é necessário a criação, desenvolvimento e implantação de sistemas de sustentação, que tenham a característica de gerar resultados, aliviar as tensões do dia-a-dia e que contribuam para a melhoraria da qualidade de vida dos funcionários, ou seja, as empresas deverão dar maior atenção ao elemento humano, no sentido de educá-lo e orientá-lo na busca de caminhos para o seu desenvolvimento profissional e pessoal, de modo a alcançar patamares de excelência.Diante do exposto acima, podemos perceber que os programas de qualidade de vida já não podem contemplar apenas ações voltadas para a parte física do ser humano, deverá ser voltado aos aspectos de desenvolvimento do ser humano de forma holística e integral, com vistas a um novo perfil profissional, capaz de gerar o diferencial competitivo, onde indivíduo em excelência = ambiente de alto desempenho.
As empresas devem evitar a implantação de Programas cujo conteúdo é formado por eventos isolados, que não tenham interligação uns com os outros, sem significado para as pessoas e desvinculado de um objetivo maior, tais como:
- Palestras sobre hipertensão, tabagismo, hábitos bucais, etc., de participação obrigatória, que podem até gerar, de imediato, algum resultado prático e de sensibilização, mas não são duradouros porque não estão inseridos em um contexto maior e sistemático; - Cursos e/ou atividades de sensibilização corporal, onde o indivíduo é visto e tratado de forma fragmentada e não integral;- Cursos e palestras em que as pessoas recebem muita informação, mas as mesmas não contribuem em nada para mudanças de hábitos.
A tônica principal de um Programa de Qualidade de Vida é que o mesmo deve ser gerar, no indivíduo, práticas de auto-gerenciamento, onde cada um se conscientize que ele é o responsável maior pela sua qualidade de vida, nos aspectos referentes ao corpo, mente, emoções, energia e espiritualidade; dessa forma, o indivíduo assume seu papel de principal responsável pela sua vida, não colocando-a nas mãos de outros, seja da empresa, sociedade ou família. O auto-gerenciamento com consciência de si e do todo, é a mola propulsora de resultados organizacionais (assertividade, produtividade, clima organizacional, cultura, saúde física e mental) e de resultados pessoais (maior auto-conhecimento de seus limites e potencialidades).
O programa deve possuir características marcantes de extrema flexibilidade, o que se traduz em grande facilidade de ajustá-lo em termos de linguagem e teor prático, respeitando, dessa forma, diferentes níveis culturais, diferentes momentos políticos e estratégicos da Organização. Não é, e não pode ser, um modelo estanque e estático que desconsidera as constantes mudanças de valores que a sociedade impõe à todo momento. Portanto, sua característica deve ser inovadora, tanto em conceituação, como em metodologia, garantindo que ajustes e constantes revisões sejam possíveis sem maiores dificuldades.
A capacidade metodológica de deslocar o foco de um conjunto de regras, conceitos e princípios teóricos, para um conjunto fundamental de práticas aplicáveis no dia-a-dia e que motivem o auto-gerenciamento na busca da melhoria da qualidade de vida é, sem dúvida, fator fundamental que norteará todas as ações do Programa. Para tanto, todos os fatores já existentes no ambiente da Organização ( benefícios, eventos, atividades promocionais, etc.) são considerados e devem ser potencializados, para que sustentem e reforcem o papel da Empresa como geradora de alguns mecanismos, que melhoram a qualidade de vida no ambiente empresarial.
Portanto, um Programa de Qualidade de Vida deve, por meio de uma ação sistemática, levar o indivíduo a conscientizar-se de sua postura de vida e, a partir dessa consciência, estabelecer metas que possibilitem a melhoria da qualidade de vida de forma integral, deve investir em mudança de hábitos, pela sedimentação de conhecimentos e a aquisição de práticas, sustentada por um processo de educação continuada, onde cada atividade deve estar inter-relacionada e integrada a um objetivo maior.
Para que um Programa de Qualidade de Vida consiga apresentar resultados concretos e duradouros para a organização e para o indivíduo, o mesmo deve ter o aval da alta direção da Empresa e, o desenho, a implantação, a implementação e a manutenção do Programa deve contar com o envolvimento e a participação de todos os profissionais dos vários departamentos que compõem a Área de Recursos Humanos de uma empresa: Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; Serviço Médico; Serviço Social; Remuneração; Eventos; Comunicação Corporativa e Benefícios.
Finalizando, cabe ressaltar que a implantação de um Programa, nos moldes descritos acima, deverá trazer os seguintes benefícios:

Para a Empresa

- Força de trabalho saudável;
- Diminuição do absenteísmo;
- Diminuição dos custos com assistência Médica;
- Melhoria da produtividade;
- Estímulo ao “Team Work”;
- Ambiente de trabalho adequado;
- Capacidade de atrair e reter pessoal qualificado;
- Melhoria da imagem interna e externa;
- Maior divulgação e racionalização dos recursos e benefícios disponibilizados pela Empresa;
- Melhoria do Clima Organizacional.

Para o Funcionário

- Aprendizado e crescimento constantes, tanto na dimensão profissional como na pessoal;
- Flexibilidade para mudar hábitos e velhos padrões de conduta;
- Mais disposição para a vida e para o trabalho;
- Aumento da resistência física e orgânica;
- Acostumar-se à prática da prevenção de saúde física e mental;
- Percepção de reconhecimento por parte da Empresa;
- Maior resistência ao stress;
- Flexibilidade de relacionamento;
- Empregabilidade.
Autor: Dr. Dinerges

Custo x Benefício ou Benefício x Custo

Sempre ouvimos dizer que uma das coisas mais importantes em qualquer empresa é a famosa relação custo x benefício.
Em outras palavras, primeiro leve em conta os custos para só então pensar nos benefícios; se o custo for alto, nem pense nos benefícios.Reduzir custos, cortar custos, diminuir custos ... parece ser o sonho de todo administrador.
Parece-nos que essa relação contraria as mais simples decisões da vida. Ou alguém, antes de casar ou de decidir ter um filho parou para pensar nos custos dessas decisões? Se pensasse, certamente jamais teria casado ou seria pai ou mãe. Com certeza, nessas horas só pensamos nos benefícios que a decisão poderá nos trazer.
Os sonhos dos grandes empreendedores representaram para eles os benefícios que suas idéias poderiam lhes trazer ou trazer para outras pessoas. Comparando os sonhos com as despesas que estes representavam, os sonhos superaram todas as análises de custo. Do contrário, muitas empresas jamais teriam saído dos planos ou do papel.
Que tal, então, inverter a relação para benefício x custo? Primeiro levar em conta os benefícios que poderão advir da decisão, empreendimento, compra ou venda e, só então, levantar e analisar os custos. Quase, com certeza, estes serão superados por aqueles.
Este mesmo raciocínio aplica-se ao mundo das vendas. As pessoas compram casas para ter segurança e conforto, compram roupas para ficar bonitas, compram sapatos para ficar elegantes e compram jóias para se tornarem belas e atraentes. Todos sempre pensam primeiro nos benefícios da decisão e só depois calculam os custos que elas lhes trarão.
O bom vendedor sabe demonstrar os benefícios que seus produtos/idéias/ serviços podem proporcionar a seus possíveis clientes. E, diante de benefícios bem apresentados, demonstrados e comprovados, os custos se tornam pequenos ou, pelo menos, suportáveis e passíveis de ser enfrentados.
Fica aqui a idéia. Administradores, compradores e vendedores, vamos primeiro pensar nos benefícios, examiná-los, levantá-los, pelos menos, com o mesmo cuidado até agora dedicado aos custos?
Se invertermos a relação para benefício x custo poderemos descobrir muita coisa até agora ignorada ou pouco valorizada em nossas decisões. Não custa tentar!

Autor: Eraldo Meireles de Souza

Características de um Programa de Ginástica Laboral

Na atualidade, o mercado, ao mesmo tempo que expõem os indivíduos a níveis elevados de tensão e estresse, têm voltado suas discussões para programas de qualidade de vida e prevenção de doenças. Essas discussões tornam-se ainda mais evidentes e necessárias, à medida que são observadas a influência positiva e os diversos benefícios do investimento na saúde e qualidade de vida do profissional (funcionário) junto aos objetivos de crescimento da empresa, garantindo, conseqüentemente, qualidade em prestação de serviços e produtos, bem como no processo de produção e execução de serviços.
A Ginástica Laboral é mais uma ferramenta disponível dentro da ergonomia desenvolvida em uma empresa, no sentido de prevenir as doenças ocupacionais, contribuindo para melhoria da qualidade de vida dos funcionários. Hoje, produzir mais e melhor, sem desenvolver danos à saúde dos trabalhadores, não se trata de uma utopia. Se tomarmos como exemplo os modelos de empresas estrangeiras, é cada vez maior o número de adeptos que descobrem, nos Programas de Ginástica Laboral, um meio eficaz e saudável de reduzir os casos dessas doenças ocupacionais.
O Programa de Ginástica Laboral, permite colaborar e orientar as pessoas, para viverem melhor exercendo seu papel no setor em que estão inseridas, em parceria com a Atividade Física Orientada, ou seja, cada profissional dentro da empresa, independente de sua posição hierárquica ou função exercida, pode analisar e reavaliar seu modo de pensar, agir, organizar seu tempo e espaço, prevenindo os grandes vilões que causam males a saúde, os quais chamamos de estresse.
Como o próprio nome sugere, a Ginástica Laboral, se caracteriza por uma atividade desenvolvida no ambiente de trabalho, atuando de forma preventiva e terapêutica, através de exercícios que vão compensar as estruturas utilizadas durante a função e ativar outras que não estejam sendo solicitadas. Durante este trabalho o objetivo maior é prevenir o L.E.R /D.O.R.T. O grande campeão de afastamentos dos empregados das empresas, desenvolvidos pela fadiga decorrente da tensão e repetitividade dos movimentos, prejudicando as articulações, músculos e cápsulas articulares principalmente.

Dentre as atividades propostas pelo Profissional de Educação Física e Fisioterapia nesse trabalho destacamos:
- Atividades de curta duração (08-12 minutos);- Atividades de pouca exigência física (Ex: alongamentos, relaxamento, recreação e consciência corporal no ambiente de trabalho);- Atividades desenvolvidas no próprio local de atividades do funcionário.

Essas Atividades podem ser divididas basicamente em:
- Ginástica Preparatória ou de Aquecimento: realizada antes de iniciar o trabalho. São executadas para preparar as estruturas que serão solicitadas durante as tarefas dentro da empresa. - Compensatória ou de Pausa: São atividades realizadas em pequenos intervalos durante o expediente. Elas têem o objetivo de compensar as estruturas que estão sendo utilizadas no processo produtivo, diminuindo as tensões do trabalho repetitivo, posturas erradas, proporcionando ao indivíduo condições de perceber seu corpo, suas condições físicas e psicológicas.- Ginástica de Relaxamento ou Final de Expediente: Como o próprio nome já sugere, são atividades realizadas ao término das atividades do funcionário dentro da empresa. Seu objetivo maior é aliviar a sensação de cansaço e tensão muscular, e proporcionar uma integração social no ambiente de trabalho.

Desenvolver um programa de Ginástica Laboral na empresa é perceber que um todo é feito de partes, as quais se interagem para uma construção do sucesso. É tomar parte na construção de uma sociedade mais justa e igualitária onde a preocupação maior seja a busca de uma vida melhor para todos.

Resultados obtidos com Programas de Ginástica Laboral

São diversos os resultados obtidos com a introdução de um programa de Ginástica Laboral (OLIVEIRA, 1998; ZILLI, 2002):

- Melhoria da condição de saúde geral de todos os funcionários;
- Melhor adaptação ao posto de trabalho;
- Melhoria na produção (qualitativamente e quantitativamente);
- Melhora no clima organizacional;
- Diminuição de queixas relativas à dor;
- Diminuição na procura ambulatorial;
- Diminuição nos acidentes de trabalho;
- Diminuição no afastamento por D.O.R.T. (LER);
- Melhoria do atendimento ao cliente externo.

Benefícios da Ginástica Laboral

Os benefícios para as empresas são:

- Menores gastos com despesas médicas;
- Marketing pessoal;
- Redução do índice de absenteísmo e rotatividade dos funcionários (“turn over”);
- Redução dos números de erros e falhas, pois os funcionários ficam mais ativos e motivados.

Os benefícios para os funcionários são:

- Melhoria da auto-imagem;
- Redução do estresse e alívio das tensões;
- Melhoria do relacionamento interpessoal;
- Aumento a resistência da fadiga central e periférica;
- Aumento da disposição e motivação para o trabalho;
- Melhoria da saúde física, mental e espiritual;
- Desenvolvimento da consciência corporal;
- Motivação por novas rotinas.
Referências Bibliográficas

OLIVEIRA L. Physical activity barriers as related to behavior stage. Medicine Science Sport Exercise Book of Annual Meeting American College, USA, 1998.

ZILLI, C.M. Manual de Cinesioterapia / Ginástica Laboral: uma tarefa interdisciplinar com ação multiprofissional. São Paulo: LOVISE, 2002.

Funcionamento do Coração

Como funciona o Coração ?

Localizado sobre o pulmão, na região central do peito, o coração é um músculo que se contrai e se distende automática e ritmicamente. O sangue chega ao coração por meio das veias cavas e é impulsionado para os pulmões para que ele seja oxigenado. Já oxigenado, o sangue retorna para a artéria aorta que o distribui às demais artérias do corpo e alimenta todas as nossas células, retornando ao coração pelas veias. O miocárdio é o músculo cardíaco e como qualquer estrutura do nosso corpo, o próprio músculo cardíaco precisa receber sangue. Isso é feito por meio das artérias coronárias, que formam uma rede de pequenos vasos que alimentam o miocárdio com sangue oxigenado.
Também chamado de circulatório, o sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sangüíneos. Os vasos se dividem em dois tipos. As artérias transportam sangue oxigenado para as células do corpo. As veias fazem o caminho inverso, levando de volta para o coração o sangue já “usado” e rico em dióxido de carbono.

O que significam os números da Pressão Arterial ?

Os números da pressão arterial estão associados à contração (pressão sistólica) e ao relaxamento (pressão diastólica) do músculo cardíaco. Por exemplo: se, ao medir sua pressão, o resultado for 120/80 mmHG (ou, simplesmente, 12 por 8), o 120 (ou 12) representa a pressão sistólica e o 80 (ou 8), a diastólica.

Prevenções para um Coração Saudável

A melhor forma de prevenir ou adiar ao máximo o surgimento de doenças cardiovasculares é levar uma vida saudável. Os cuidados começam com a alimentação, que deve privilegiar vegetais, gordura vegetal, cereais e frutas. O consumo exacerbado de carnes, gordura animal, derivados do leite, açúcar e cerveja leva a problemas cardiovasculares. Sal em excesso também é perigoso, especialmente para quem tem pressão alta. A boa alimentação pode evitar problemas de colesterol, pressão alta e obesidade.
Praticar exercícios físicos regulares é o segundo passo para cuidar da saúde do coração. A atividade física beneficia o controle da pressão arterial, do colesterol e também da glicose, além de ajudar a emagrecer. "Está comprovado cientificamente que as pessoas que fazem de vinte a trinta minutos de exercícios físicos diários vivem mais e melhor", afirma o cardiologista Glauberson Cardoso Vieira. As atividades mais indicadas são as aeróbias, como caminhadas, natação e ciclismo.

Iniciando um programa de exercícios

O exercício ajuda a manter sadio o seu coração, e também ajuda a fazer com que você se sinta melhor. Esta prática melhora sua circulação e faz com que seu coração, pulmões e outros músculos funcionem mais eficientemente. Se você se exercitar regularmente e somente de acordo com as instruções do seu médico, talvez lhe seja possível fazer mais do que fazia antes, sem sentir dor anginosa*. Por outro lado, a inatividade física está associada a um risco aumentado de você vir a sofrer um ataque cardíaco. É muito importante que você pergunte ao seu médico e/ou a um profissional de educação física sobre os tipos e quantidades de exercício que você deve praticar antes de iniciar qualquer programa de exercícios.



Para começar a se exercitar

- Evite atividades que lhe provoquem dor, conheça suas limitações;
- Faça um aquecimento durante pelo menos cinco minutos antes de se exercitar e relaxe durante cinco minutos após o exercício;
- Pare de exercitar-se se sentir qualquer sinal de dor anginosa;
- Use roupas confortáveis e de acordo com o clima;
- Não tente exercitar-se demais no início;
- Repouse quando precisar;
- Relate ao seu médico qualquer dor relacionada ao exercício.



* Dor em aperto, em geral no peito que pode se irradiar para o pescoço e a parte superior do abdômen.
Leandro Zago