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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Especialistas discutem qualidade de vida nas empresas

O que é e quais são os benefícios dos investimentos em qualidade de vida de funcionários? Ricardo de Marchi, presidente da CPH Health Solutions; Paulo Gaudêncio, presidente da PG Psicologia de Grupos e José Taragano, diretor da Alcoa se reuniram para responder essa questão no seminário “Qualidade de Vida, Verdades e Mentiras”, que aconteceu durante o CONARH 2005.
Para o palestrante Paulo Gaudêncio, a questão mostra a importância da atuação das empresas no processo de valorização e produtividade dos profissionais. No entanto, as ações ainda precisam ser aperfeiçoadas e repensadas. “Muitas empresas ainda acreditam que investir em qualidade de vida é pagar assistência médica para os funcionários ou manter uma academia”, afirma. Segundo ele, os principais investimentos devem ser feitos no relacionamento entre as pessoas e no equilíbrio entre o tempo de trabalho e o que o profissional passa com a família, por exemplo.
Para Ricardo De Marchi, a empresa deve investir sim em estratégias que proporcionam qualidade de vida, mas não pode deixar de realizar um trabalho de conscientização de seus profissionais quanto a importância de procurar qualidade de vida para si mesmo. “O profissional muitas vezes é o principal responsável por seu próprio estresse. Ele deve ser conscientizado que esse é um momento essencial, inclusive para seu desempenho”.
Para José Taragano, promover qualidade de vida para os profissionais é uma estratégia essencial para se ter uma equipe motivada, eficaz e fiel. “Isso mostra o quanto a área de recursos humanos, que antes era apenas um centralizador de dados sobre cargos e salários, tornou-se essencial para o sucesso de uma empresa”, diz.
Taragano afirma ainda, para as empresas que estão começando a descobrir essa relação, que os resultados podem ser um pouco demorados, mas são garantidos. “Comparo o investimento em qualidade de vida com a ação de esvaziar uma piscina com uma colher. É demorado, mas se a equipe for persistente e trabalhar junta, o resultado é real”.


Cássia Gisele Ribeiro – www.uol.com.br

A qualidade de vida nas empresas

Ultimamente, muito se fala sobre qualidade nas empresas. Tem-se pedido “Qualidade” em todos setores e departamentos. É qualidade da produção, da marca, da imagem, dos processos, dos procedimentos e das condutas. Haja qualidade para tantos “surgimentos” que o mundo corporativo vem criando.
O dia-a-dia exige concentração total, decisões arriscadas que, muitas vezes, são tomadas de imediato e sob pressão. O medo de perder o emprego exige ações que não condizem com as verdadeiras atitudes e os pensamentos dos funcionários. Uma pesquisa realizada, recentemente, com 223 empresários de diversos setores pela “Boucinhas e Campos Consultores”, revelou que 34% dos entrevistados nunca praticaram esportes e que somente 14% possui alguma atividade esportiva diária. Outra questão respondida apontou que 59% dos empresários entrevistados dormem até 7 horas por noite.
Porém em relação às horas trabalhadas, o resultado é interessante e contrastante: 38% trabalham entre 10 e 12 horas, sendo que 14% chegam a trabalhar mais de 12 horas por dia. Um outro dado ilustra que 62% dos empresários entrevistados acreditam possuir uma alimentação balanceada, sendo que apenas 7% dos mesmos, possuem uma hora ou mais de refeição.
Essa pesquisa demonstra que o empresariado brasileiro dorme pouco, come mal e às pressas, além de não praticar esportes. Até pouco tempo atrás, as empresas não viam esse fato como um problema, acreditando que isso poderia “atrapalhar” apenas o próprio funcionário. Somente de uns anos pra cá, as empresas perceberam que a qualidade de vida dos funcionários está intimamente relacionada com o alcance dos objetivos da organização.
Segundo a psicóloga Ana Cristina Limongi, coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Gestão de Qualidade de Vida no Trabalho (USP), “qualidade de vida pode representar o resgate da valorização e da humanização da pessoa no trabalho, integrando todos os fatores críticos determinantes de uma boa gestão de pessoas. Esses fatores críticos são a política de qualidade de vida, a produtividade, a legitimidade, a liderança, a cultura organizacional e a rede de competências dos especialistas internos e externos à empresa, que são capazes de oferecer produtos e serviços que geram o bem-estar”.
Limongi acredita que essa preocupação com a qualidade de vida não é passageira, pois há uma crescente pressão da sociedade por melhores condições de vida, incluindo aí o trabalho.
Existem empresas que pensando nisso e verificando que existe um retorno financeiro em suas ações, promovem atitudes de melhoria na qualidade de vida dos seus funcionários. Estão investindo em espaços mais agradáveis, estimulando a prática de exercícios físicos entre os colaboradores e até realizando campanhas de combate ao alcoolismo e ao fumo. O importante nisso tudo é que haja um programa abrangente, que englobe essas atitudes, não permitindo que fiquem isoladas, sendo ações superficiais e descomprometidas, apenas por “estar na moda falar de qualidade de vida”. E diferente do que as empresas pensam, investir em qualidade de vida não é caro. O importante é não confundir ações práticas com consumismo, sofisticação e “imagem social” para vender seu produto. A questão está focada nos funcionários. A melhoria na qualidade da produção e na prestação de serviço é uma conseqüência natural.
Pequenos investimentos financeiros em saúde e segurança, benefícios, comunicação interna, além de gestão e certificação da qualidade têm contribuído para um acréscimo positivo na qualidade de vida dos funcionários. Um pequeno texto que há pouco circulou, em muitas caixas de e-mail, pelo mundo ilustrava dez pequenas atitudes pessoais que, em muito, e sem custo algum contribuem para a melhoria da qualidade de vida:
* Pensar positivo: não permitir que algo que saiu errado, no dia anterior, seja o primeiro tema do dia;
* Ser educado: cumprimentar todas as pessoas que lhe dirigirem o olhar;* Ser organizado: ser metódico ao abrir o armário, ao ligar o computador, ao guardar os papéis, ao passar as informações;
* Ser prevenido: não se deixar influenciar por informações erradas. Obtenha mais dados para um correto parecer sobre o assunto;
* Ser atencioso: dar atenção total a quem lhe procura, pois o mesmo deve estar precisando de sua ajuda e confia em você;
* Respeitar a saúde: não deixe de se alimentar. Respeite suas necessidades;* Cumprir o combinado: dentro do possível, tente sempre se organizar, tanto para o trabalho quanto para as atividades sociais. Evite trocar datas a todo o momento;* Ter paciência: exponha suas idéias sem medo, porém não desista ao primeiro “não” ouvido. Às vezes, o tempo poderá demonstrar que sua idéia é a mais apropriada. Saiba esperar;*Falar a verdade: não prometa o que está além do seu alcance;* Família e amigos: ao sair do trabalho, esqueça-o. Pense como é bom chegar em casa e rever a família e os amigos.
Lógico que nem sempre tudo isso é possível e muitos podem até achar que é um sonho, uma utopia ou que no seu escritório, isso não funciona. Mas, procure reler as dez dicas e verifique, uma a uma, se realmente é impossível ou se isso apenas não exige um pouco de vontade para querer mudar.
A qualidade de vida pode estar dentro de nós. A empresa pode contribuir muito, mas nada será se o próprio funcionário não buscar atitudes que influenciem sua própria qualidade de vida.
Todos têm muito a ganhar com isso.

Qualidade de vida ganha destaque nas organizações

Muitos empresários estão percebendo que melhorar a qualidade de vida de seus funcionários e de suas famílias torna a empresa mais saudável, competitiva e produtiva.
Passada a febre tecnológica que atingiu o mundo, as organizações perceberam que o seu grande capital é mesmo o homem. Quanto melhor suas condições de trabalho e de vida, mais lucrativa e competitiva torna-se a empresa. Muito mais do que conhecimento técnico, o grande diferencial, hoje, é a motivação e o comprometimento dos funcionários com a qualidade e excelência do trabalho realizado. Para discutir o assunto, a Serasa promoveu, recentemente, o 1º Workshop Serasa de Qualidade de Vida. BankBoston, DuPont e Gessy Lever, três empresas homenageadas pelo prêmio da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), além da DPaschoal, uma das 50 melhores empresas para se trabalhar, segundo o Guia Exame, relataram suas experiências.
Participaram do evento, ainda, o cardiologista Marco Aurélio Dias da Silva e Maria Amália Bernardi, diretora executiva da revista Você S.A. Segundo Milton Luís Figueiredo Pereira, superintendente de desenvolvimento humano da Serasa, "a ampliação do debate vem ao encontro dos propósitos da Serasa de intensificar e sistematizar as práticas e programas de qualidade de vida desenvolvidos pela empresa há mais de dois anos". Para ele, neste novo cenário, desenvolver programas de qualidade de vida é tão importante quanto desenvolver processos de qualidade total.
Sobrevivência – Para o cardiologista Marco Aurélio Dias da Silva, o principal motivo para se investir em qualidade de vida é a própria sobrevivência da organização. Segundo ele, neste final de milênio a informática e a tecnologia estão se transformando em alta velocidade, revestindo de incertezas e instabilidades o momento atual. "Em uma época em que se valoriza o individualismo, se observa uma forte tendência em todos os setores de resgatar o lado humano, já que para crescer é necessário qualidade e excelência no que se faz, o que só é possível quando se leva em conta o principal capital de uma empresa, ou seja, seus recursos humanos. Hoje, além do conhecimento técnico, o grande diferencial é a motivação e o comprometimento com o trabalho, que tem necessariamente uma relação direta com a satisfação", afirma.
"A insatisfação, baixa tolerância a fracassos e a percepção de não ter respeitada a dignidade e os anseios profissionais aparecem com a baixa remuneração e um ambiente de trabalho ruim". Segundo ele, o estresse é uma das conseqüências dessa insatisfação e surge, entre outros fatores, em decorrência das pressões, onde o grau ocupacional é elevado, o poder de decisão é baixo e o colaborador não tem a percepção da importância de seu trabalho.
É neste ponto que se insere a preocupação da empresa com a saúde e a qualidade de vida de seus colaboradores, que, segundo o cardiologista, deve ter como espinha dorsal inicial a educação contra drogas, tabagismo, álcool e Aids. "A necessidade de autonomia e realização é inerente a todos nós e quando há repressão desses sentimentos dentro de uma empresa, ocorre o ‘adoecimento’ da organização como um todo", afirma. É necessário compensar o colaborador, embutindo nele a importância de seu trabalho na organização e a possibilidade de influir no processo. Caso contrário haverá uma quebra de produtividade, aumento do estresse e problemas com drogas.Segundo Dias da Silva, dentro de uma moderna gestão empresarial é preciso fugir do autoritarismo, abrindo-se ao diálogo e à tolerância, estimulando a cooperação, desestimulando a competição entre departamentos e indivíduos, reflexo da competitividade vivenciada no mundo ocidental. "Crianças colocam cortante na linha das pipas porque, apesar do céu ter lugar para todos, a felicidade não está em colocar a pipa no alto e sim em derrubar a do outro", brinca. "Na época das cavernas, a ambição era a sobrevivência. Após o conceito de propriedade, as pessoas se esforçam e se desgastam para conseguir ‘coisas’ para satisfazer o grupo social em que vivem, ostentando símbolos de vitória sem se preocupar com o que realmente almejam", destaca.
Para Dias da Silva, o conceito de saúde vai muito além da ausência de doenças, englobando o estado de bem-estar interior e de satisfação pessoal, considerados quase que sinônimos de felicidade e qualidade de vida. Segundo ele, uma alimentação saudável, exercícios físicos, ausência de hábitos nocivos e o bem-estar interior, relacionado com relações sentimentais e vida sexual saudável, são os quatros aspectos da qualidade de vida. Para implantá-la dentro de uma organização é preciso estimular a cooperação e a criatividade, mudando a política do sucesso a qualquer preço que premia o individualismo e a competição destrutiva. "Deve-se buscar a excelência com a consciência de o que se fez foi o melhor que poderia ser feito", conclui o cardiologista.
Satisfação – Desde 1994, o BankBoston vem investindo em qualidade de vida, oferecendo aos seus colaboradores um conjunto de benefícios e programas que visam promover o bem-estar e a integração da população do banco, possibilitando um equilíbrio entre as suas expectativas profissionais e pessoais. "O mercado financeiro tem um nível de estresse muito alto. Com o crescimento do banco, era importante que a instituição mostrasse preocupação com o crescimento pessoal e profissional de seus colaboradores", diz Marcelo José Alves, vice-presidente de Recursos Humanos da instituição.
O programa enfoca, através de campanhas de comunicação, a conscientização e sensibilização para melhoria do estilo de vida e realização de atividades que proporcionem e estimulem o envolvimento do funcionário e familiares em atividades saudáveis, tanto do ponto de vista físico como emocional. Para tanto, desenvolve ações nas áreas de cultura, lazer, saúde, alimentação e obras comunitárias. "Acreditamos no talento, no desenvolvimento e na satisfação dos nossos colaboradores como importante ferramenta de elevação da qualidade de nossos produtos e serviços internos e externos", afirma.
Segundo ele, investir em qualidade de vida é investir nas pessoas – o principal ativo do banco. "Todas estas ações trouxeram como resultado a melhoria do vínculo entre empresa e funcionários, além de um aumento na participação das atividades propostas, interferindo diretamente no clima interno, no bem-estar, no equilíbrio das pessoas e nos resultados da empresa", conclui.
Melhoria contínua – A Elida Gibbs, divisão de produtos pessoais (toalete e perfumaria) da Indústrias Gessy Lever, também está buscando uma política de qualidade de vida consistente e duradoura, investindo em ações baseadas nos pilares de saúde física, mental e emocional, alimentação, atividades físicas, mudanças de hábitos e comportamentos e atividades culturais. "Iniciamos o programa em 95, na fábrica de Vinhedo, e queríamos que todo o processo se desse com bem-estar, integração e motivação", diz Rosanny Pimenta, coordenadora de saúde da Elida Gibbs/Gessy Lever.
O programa tem como principais objetivos: criar hábitos e responsabilidade sobre a saúde integral, reforçar a habilidade de trabalhar em time e criar oportunidades de crescimento pessoal/profissional, melhorando a qualidade de vida de seus colaboradores e, consequentemente, a própria organização. "A empresa mantém um modelo de organização em que as pessoas trabalham em equipe, cada uma com responsabilidades definidas e comprometimento com os resultados, o que estimula o trabalho integrado de todas as áreas e intensifica o envolvimento, dedicação e participação de todos", afirma. Entre as ações estão oficina de teatro, programas de saúde assistenciais, preventivos e educativos, política de segurança no trabalho, fortalecimento de laços com colaboradores externos, grupos de suporte comunitário, programas de apoio pessoal, além do Projeto Educare (educação para funcionários que abandonaram os estudos) e Projeto Vidativa – que desenvolve atividades de tai-chi-chuan, coral, vivências em grupo, ginástica, palestras etc.
Segundo Rosanny, os indicadores utilizados para medir esse processo foram o absenteísmo, AFR (indicador de acidente de trabalho), custo do plano de assistência médica e satisfação com as atividades. "Para se chegar ao bem-estar do indivíduo e à excelência organizacional é necessário saber o que os colaboradores esperam da organização", afirma.
Saúde – Possibilitar o crescimento individual e coletivo dos colaboradores e de seus familiares, proporcionando o melhor ambiente de trabalho possível para que possam desenvolver suas capacidades e potencialidades, é o objetivo do programa de qualidade de vida da DuPont. Segundo o gerente da área, Adoaldo Pales, a saúde e o bem-estar de seus funcionários fazem parte das principais preocupações da empresa, transcendendo os aspectos tradicionais da medicina do trabalho e compreendendo também a promoção geral da saúde ampla.
"Na DuPont, saúde e segurança são prerrogativas de trabalho de responsabilidade não só do colaborador mas também de seu superior", afirma Pales. Para ele, a valorização do ser humano, a criação de oportunidades de desenvolvimento, ambiente de trabalho adequado, trabalho com sinergia e avaliação de valores pessoais estão entre as práticas da empresa do futuro. E para se adaptar a essa nova realidade, o colaborador precisará de uma visão mais abrangente do futuro, maior flexibilidade e adaptabilidade.
Segundo ele, o "mundo do trabalho" passa por modificações e a incerteza do que vai acontecer no futuro gera nos profissionais o medo das mudanças. "Por isso, é importante que haja uma abertura interna para ouvir as expectativas dos colaboradores", salienta. Visando facilitar esta comunicação, a DuPont realiza pesquisas de opinião para medir o nível de satisfação de seus colaboradores com o seu trabalho, seus colegas, sua supervisão e a empresa.
"A participação de todos colabora na identificação dos pontos negativos, que precisam ser trabalhados para que a organização atinja suas metas", conclui. Entre os objetivos da empresa nesta área estão: altos padrões de desempenho nos negócios, meta "zero" de acidentes e doenças ocupacionais, meta "zero" de resíduos e emissões de poluentes, conservação de energia e de recursos naturais, melhoria contínua de práticas e processos, compromisso e responsabilidade da diretoria e dos funcionários.
Harmonia – Para Luiz Norberto Paschoal, presidente do grupo DPaschoal, a qualidade de vida está intimamente ligada aos relacionamentos que se constróem pela vida. Segundo Norberto Paschoal, ela é sinônimo de equilíbrio e harmonia do ser humano, senso de produtividade e boa comunicação. "O meu bem-estar está intimamente ligado ao que se cria ao meu redor. Na vida somos fiéis depositários de tudo que ela nos oferece. Só é nossa propriedade o que deixamos para alguém e que constrói ou transforma esta pessoa", ressalta.
Segundo ele, qualidade de vida no trabalho é trabalhar com alguém, para alguém, fazendo o que se gosta, enfrentando questões sérias e lutando por direitos e deveres. "A empresa tem que ser um bom ambiente de trabalho e os funcionários precisam estar comprometidos com o negócio. A empresa não pode ser vista como uma ‘mãe’. Quando isso acontece, cria-se uma relação de dependência e nada funciona", afirma. Para o executivo, onde não existem críticas não existe progresso. "Qualidade de vida é trabalhar onde se quer, onde se sente bem com transparência nas relações internas, equilíbrio econômico e criatividade", conclui.Mudanças – Uma das formas de se obter esta harmonia, nos dias de hoje, é gerenciar a própria carreira, uma tendência que começa a se firmar no mercado de trabalho, reforçada pela revista Você S.A. em todas as suas publicações. Manter um equilíbrio entre as necessidades da empresa e dos colaboradores é outro ponto muito importante, segundo a filosofia da revista. "As pessoas que valorizam e mostram suas habilidades conseguem gerenciar sua carreira e têm sempre lugar no mercado", afirma a jornalista Maria Amália Bernardi. Segundo ela, qualidade de vida no ambiente profissional é sinônimo de bom trabalho realizado com prazer.
"O mercado de trabalho mudou muito. Antigamente, você entrava numa empresa e só saía de lá aposentado", diz. "Hoje, entretanto, não existe segurança e estabilidade e para se manter no mercado de trabalho é preciso investir em aprimoramento técnico e profissional, ser criativo e estar atento às transformações do mundo", complementa.

Serviço: Serasa (011) 3150-0238; BankBoston (011) 3118-4380; Elida Gibbs 0800 11-0666; DuPont 0800 17-1715; DPaschoal 0800 15-2000; Você S.A. (011) 3037-2000

Prêmio da ABQV

O Prêmio Nacional de Qualidade de Vida foi criado em 1996, pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida, com o objetivo de homenagear e incentivar as empresas que desenvolvem programas nesta área. A ABQV tem como missão promover a interação e o desenvolvimento de profissionais multidisciplinares (gerentes de RH, médicos, psicólogos, educadores físicos e nutricionistas), voltados para atuação em qualidade de vida, divulgando opiniões balizadoras de estilo de vida e ambientes saudáveis.
Desde sua criação o prêmio homenageou as organizações Dow Química, Banco Sudameris, Philips - Divisão Walita, DuPont, MTB - Assessoria Organizacional, Conjunto Nacional, Gessy Lever - Elida Gibbs e BankBoston. Para concorrer, as empresas precisam estar estabelecidas no mercado há mais de dois anos e ter um programa de qualidade de vida. O prêmio é dividido em cinco categorias: comércio, indústria, estatal, serviços e financeiro.

Serviço: ABQV (011) 887-8591 - http://www.gestaoerh.com.br

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Força Mental

Pense. Em qualquer coisa. Numa casa, por exemplo. Imagine-a pintada de branco, com janelas azuis e cercada por um terraço com escadas que levam a um jardim. Ali estão margaridas, girassóis e uma árvore frondosa. Nos 10 segundos que você levou para chegar até aqui, uma avalanche de sinais nervosos ocorreu no seu cérebro. No córtex (camada periférica dos hemisférios cerebrais), milhares de neurônios foram acionados e trocaram informações em frações de segundo.Arquivos de memória foram vasculhados e, sem que você pudesse controlar ou prever, a imagem de uma casa surgiu em sua mente. Por isso, você deve ter sentido um bem-estar, uma vontade de possuir essa casa de verdade. Dentro de nossa caixa craniana ocorrem milhares de outros processos - esse que você acabou de perceber é o que podemos chamar de pensamento positivo.
Basta ter uma atitude otimista para atrair o que deseja. Dinheiro, amor, saúde, sucesso. Tudo. Qualquer coisa pode estar ao seu alcance se você pensar positivamente, com firmeza, dizem os autores de auto-ajuda. "Aquilo em que você mais pensa ou se concentra se manifestará", garante Rhonda Byrne, autora do livro “O Segredo”, que deu origem ao filme de mesmo nome.
Esse mistério alardeado por Byrne não é nenhum segredo. Já faz tempo que diversos escritores têm divulgado as benesses do pensamento positivo. Um dos primeiros a falar sobre o assunto, Norman Vicent Peale, autor de O Poder do Pensamento Positivo, em 1952 já dizia: "Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo".
Em comum, todas essas teorias têm o fato de recorrer a argumentos científicos para afirmar que é possível fazer o cérebro funcionar a nosso favor e gerar resultados surpreendentes. No caso da física, especialmente da física quântica, os autores nos comparam o tempo todo com elétrons. Bastaria utilizar a técnica correta para colhermos os benefícios na saúde, trabalho e relacionamentos.
Por outro lado, a todo instante, deparamos com situações que parecem mostrar o contrário. O que dizer, por exemplo, de pessoas que parecem ter descoberto a fórmula secreta do sucesso e realmente se dão muito bem em tudo o que fazem? Ou dos otimistas a quem nada parece abalar? Ou ainda daqueles que dizem ter vencido doenças graças à atitude mental positiva? Relatos não faltam.

- Mas pensar positivo funciona?

Funciona. Mas não como a maioria das pessoas gostaria. O pensamento positivo não vai engordar sua conta bancária do dia para a noite. Nem fará carros e diamantes orbitar ao seu redor sem que você se dedique a isso. Porém, segundo várias pesquisas, uma atitude otimista pode influenciar muito a resistência do organismo às doenças.

- Direcionando o seu foco:

1. Trace metas grandes, porém atingíveis
2. Crie estratégias divertidas para atingir suas metas
3. Concentre-se nas coisas boas do seu dia-a-dia
4. Desenvolva sua auto-confiança
5. Elogie as outras pessoas quando considerar adequado
6. Tome gosto por situações desafiadoras
7. Viva experiências fora de sua Zona de Conforto
8. Busque momentos de lazer agradáveis com sua família e seus amigos
9. Elimine seus pensamentos negativos
10. Dedique 5 minutos por dia, antes de dormir, para uma auto-reflexão

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A busca da produtividade através da qualidade de vida

Melhorar a qualidade de vida dos funcionários e atender às suas demandas, destinando alguns milhares de dólares para o bem-estar e melhoria dos serviços. Empresas de grande porte fazem tudo isto com muito prazer. O objetivo final é aumentar a produtividade, reduzir o absenteísmo e proporcionar maiores lucros.
A Coca-Cola, por exemplo, oferece uma academia para os funcionários em sua sede, de Botafogo, e calcula que para cada dólar investido no programa de qualidade de vida dos seus funcionários, economiza quatro dólares em despesas com assistência médica.
Dentro do programa, que leva o sugestivo nome de Fórmula Vida, a Shell do Brasil criou até mesmo uma linha direta 0800 com os seus funcionários para descobrir, através de uma equipe de psicólogos, quais são as suas dificuldades e a de seus familiares diretos.
A Xerox do Brasil mantém um programa, que inclui desde acompanhamento físico até serviços de massagista e nutricionista. A Companhia Brasileira de Petróleo lpiranga investiu R$ 500 mil na implantação de uma academia de ginástica para seus funcionários, apostando na melhoria do rendimento dos empregados em função da atividade física.
Não foi difícil à diretoria do Banco Prosper aplicar R$ 100 mil na construção de uma academia de ginástica na sobreloja do seu prédio, no Centro. A maioria de seus diretores corre, nada, rema, faz artes marciais e joga futebol. "Nós trouxemos de casa esta veia desportiva", brinca o superintendente do banco, Edson Menezes.

Como reduzir os custos das empresas e melhorar a saúde dos funcionários

Investir em prevenção a fim de melhorar a saúde de seus funcionários e baixar os custos com assistência médica: este é o foco das corporações nos dias de hoje para reduzir as despesas. É cada vez mais freqüente empresas oferecerem aos seus trabalhadores opções que vão desde palestras sobre o tema, academias de ginástica, aulas de dança e shiatsu passando pelo monitoramento especial para portadores de doenças crônicas, até a elaboração de um cardápio balanceado feito por nutricionistas e oferecido, em alguns casos, no refeitório da empresa.
E isso tem uma explicação lógica. Funcionário com boa saúde tem melhor desempenho. Além disso, a empresa consegue reduzir os índices de absenteísmo e os gastos com saúde. Este último item é o que mais pesa numa organização. Pesquisa conduzida pela Mercer Human Resource Consulting revela que 35% das 335 empresas pesquisadas direcionam 9% da folha de pagamento para despesas ligadas à saúde.
O custo com saúde é de fato alto e preocupante para as corporações, tanto para aquelas que trabalham com auto-gestão quanto para as que contratam serviços de uma operadora de saúde. E essa despesa aumenta muitas vezes por conta do uso inadequado do plano de saúde. Embora a empresa ofereça o plano como benefício, falte, talvez, a consciência adequada de seu uso.
É muito comum pessoas fazerem verdadeiras peregrinações em médicos credenciados, ou por não confiarem na avaliação de algum profissional, ou porque são hipocondríacos, ou, ainda, são portadores de alguma doença crônica. Estes últimos acabam resultando nos casos mais alarmantes.
Em situações como essas, uma grande contribuição pode ser dada pela área de Recursos Humanos das corporações: ajudar o funcionário a usufruir seu plano de saúde da melhor forma possível. Uma receita que começa a ser utilizada por algumas empresas é a prática do monitoramento dos pacientes com doenças crônicas, como hipertensão ou diabetes. As companhias ganham de duas formas: na melhora da saúde do profissional e na queda do custo com saúde sem comprometimento da qualidade.
E por que monitorar doentes crônicos? Por dois aspectos. Em primeiro lugar, necessitam de suporte, seja por não saberem gerenciar sua doença, por sua saúde não ocupar o espaço que necessita na sua agenda atribulada ou, pior, não terem consciência de que são doentes – doença crônica, por definição, não tem cura, por isso acham que apenas estão doentes. É comum irem ao médico, tomarem a medicação recomendada e, ao primeiro sinal de melhora da saúde, pararem de tomar os medicamentos adequados. Costumam dizer que já estão curados. Mas, de repente, se sentem mal novamente e retornam a sua peregrinação por pronto-socorros e médicos, ocasionando novas internações, stress na família e faltas ao trabalho.
Por isso, os maiores ganhos com monitoramento vão para o funcionário: maior controle sobre sua saúde ou de seu familiar, suporte de profissionais da saúde que conhecem sua realidade, alívio para a família e, principalmente, recuperação da sua qualidade de vida.
Pelo lado financeiro, os doentes crônicos de risco, embora representem 10% da população que utiliza planos de saúde, são responsáveis por 60% dos custos assistenciais dessas empresas. Precisamos dizer mais?

Autor: Fabio de Souza Abreu - Diretor Executivo da AxisMed

Por que e como investir em qualidade de vida

Com a introdução dos conceitos de globalização e competitividade no cenário das organizações, ficou mais evidente a necessidade de ser dada maior atenção ao homem, pois dele virá o diferencial requerido pelas empresas na modernidade; o saber passou a ser visto como capital pelas organizações, e o ser humano passou a ser o grande fator de diferenciação competitiva dentro das empresas, uma vez que os demais fatores (tecnologia, processos, sistemas, etc.) tendem a se igualar com grande rapidez.
A educação e o desenvolvimento dos recursos humanos em uma organização passam a ser, nesse novo contexto, um instrumental preponderante na escalada mundial por uma posição de liderança, isto porque estamos em plena era do conhecimento, na qual o saber é matéria-prima imprescindível para todo e qualquer processo produtivo.
Se o fator humano é o grande diferencial competitivo que as empresas poderão lançar mão para alcançar seus resultados, também é verdade que esse capital humano será cada vez mais requisitado no sentido de cumprir seu papel por meio de suas competências; com isso, surge um novo dilema a ser solucionado no âmbito empresarial: - o que fazer para que o indivíduo consiga suportar e acompanhar a velocidade das transformações, que ocorrem em todas as áreas do conhecimento e da produção?
Em primeiro lugar, as empresas deverão estar preocupadas em criar sistemas que sustentem e dêem sequência a um processo de educação continuada, garantindo, dessa forma, a aquisição dos novos conhecimentos necessários à sua sobrevivência. Deve não só facilitar e incentivar a aquisição individualizada do conhecimento, mas, também, estimular o intercâmbio e a sinergia entre aqueles que adquiriram o novo conhecimento.
Em segundo lugar, é necessário a criação, desenvolvimento e implantação de sistemas de sustentação, que tenham a característica de gerar resultados, aliviar as tensões do dia-a-dia e que contribuam para a melhoraria da qualidade de vida dos funcionários, ou seja, as empresas deverão dar maior atenção ao elemento humano, no sentido de educá-lo e orientá-lo na busca de caminhos para o seu desenvolvimento profissional e pessoal, de modo a alcançar patamares de excelência.Diante do exposto acima, podemos perceber que os programas de qualidade de vida já não podem contemplar apenas ações voltadas para a parte física do ser humano, deverá ser voltado aos aspectos de desenvolvimento do ser humano de forma holística e integral, com vistas a um novo perfil profissional, capaz de gerar o diferencial competitivo, onde indivíduo em excelência = ambiente de alto desempenho.
As empresas devem evitar a implantação de Programas cujo conteúdo é formado por eventos isolados, que não tenham interligação uns com os outros, sem significado para as pessoas e desvinculado de um objetivo maior, tais como:
- Palestras sobre hipertensão, tabagismo, hábitos bucais, etc., de participação obrigatória, que podem até gerar, de imediato, algum resultado prático e de sensibilização, mas não são duradouros porque não estão inseridos em um contexto maior e sistemático; - Cursos e/ou atividades de sensibilização corporal, onde o indivíduo é visto e tratado de forma fragmentada e não integral;- Cursos e palestras em que as pessoas recebem muita informação, mas as mesmas não contribuem em nada para mudanças de hábitos.
A tônica principal de um Programa de Qualidade de Vida é que o mesmo deve ser gerar, no indivíduo, práticas de auto-gerenciamento, onde cada um se conscientize que ele é o responsável maior pela sua qualidade de vida, nos aspectos referentes ao corpo, mente, emoções, energia e espiritualidade; dessa forma, o indivíduo assume seu papel de principal responsável pela sua vida, não colocando-a nas mãos de outros, seja da empresa, sociedade ou família. O auto-gerenciamento com consciência de si e do todo, é a mola propulsora de resultados organizacionais (assertividade, produtividade, clima organizacional, cultura, saúde física e mental) e de resultados pessoais (maior auto-conhecimento de seus limites e potencialidades).
O programa deve possuir características marcantes de extrema flexibilidade, o que se traduz em grande facilidade de ajustá-lo em termos de linguagem e teor prático, respeitando, dessa forma, diferentes níveis culturais, diferentes momentos políticos e estratégicos da Organização. Não é, e não pode ser, um modelo estanque e estático que desconsidera as constantes mudanças de valores que a sociedade impõe à todo momento. Portanto, sua característica deve ser inovadora, tanto em conceituação, como em metodologia, garantindo que ajustes e constantes revisões sejam possíveis sem maiores dificuldades.
A capacidade metodológica de deslocar o foco de um conjunto de regras, conceitos e princípios teóricos, para um conjunto fundamental de práticas aplicáveis no dia-a-dia e que motivem o auto-gerenciamento na busca da melhoria da qualidade de vida é, sem dúvida, fator fundamental que norteará todas as ações do Programa. Para tanto, todos os fatores já existentes no ambiente da Organização ( benefícios, eventos, atividades promocionais, etc.) são considerados e devem ser potencializados, para que sustentem e reforcem o papel da Empresa como geradora de alguns mecanismos, que melhoram a qualidade de vida no ambiente empresarial.
Portanto, um Programa de Qualidade de Vida deve, por meio de uma ação sistemática, levar o indivíduo a conscientizar-se de sua postura de vida e, a partir dessa consciência, estabelecer metas que possibilitem a melhoria da qualidade de vida de forma integral, deve investir em mudança de hábitos, pela sedimentação de conhecimentos e a aquisição de práticas, sustentada por um processo de educação continuada, onde cada atividade deve estar inter-relacionada e integrada a um objetivo maior.
Para que um Programa de Qualidade de Vida consiga apresentar resultados concretos e duradouros para a organização e para o indivíduo, o mesmo deve ter o aval da alta direção da Empresa e, o desenho, a implantação, a implementação e a manutenção do Programa deve contar com o envolvimento e a participação de todos os profissionais dos vários departamentos que compõem a Área de Recursos Humanos de uma empresa: Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; Serviço Médico; Serviço Social; Remuneração; Eventos; Comunicação Corporativa e Benefícios.
Finalizando, cabe ressaltar que a implantação de um Programa, nos moldes descritos acima, deverá trazer os seguintes benefícios:

Para a Empresa

- Força de trabalho saudável;
- Diminuição do absenteísmo;
- Diminuição dos custos com assistência Médica;
- Melhoria da produtividade;
- Estímulo ao “Team Work”;
- Ambiente de trabalho adequado;
- Capacidade de atrair e reter pessoal qualificado;
- Melhoria da imagem interna e externa;
- Maior divulgação e racionalização dos recursos e benefícios disponibilizados pela Empresa;
- Melhoria do Clima Organizacional.

Para o Funcionário

- Aprendizado e crescimento constantes, tanto na dimensão profissional como na pessoal;
- Flexibilidade para mudar hábitos e velhos padrões de conduta;
- Mais disposição para a vida e para o trabalho;
- Aumento da resistência física e orgânica;
- Acostumar-se à prática da prevenção de saúde física e mental;
- Percepção de reconhecimento por parte da Empresa;
- Maior resistência ao stress;
- Flexibilidade de relacionamento;
- Empregabilidade.
Autor: Dr. Dinerges

Custo x Benefício ou Benefício x Custo

Sempre ouvimos dizer que uma das coisas mais importantes em qualquer empresa é a famosa relação custo x benefício.
Em outras palavras, primeiro leve em conta os custos para só então pensar nos benefícios; se o custo for alto, nem pense nos benefícios.Reduzir custos, cortar custos, diminuir custos ... parece ser o sonho de todo administrador.
Parece-nos que essa relação contraria as mais simples decisões da vida. Ou alguém, antes de casar ou de decidir ter um filho parou para pensar nos custos dessas decisões? Se pensasse, certamente jamais teria casado ou seria pai ou mãe. Com certeza, nessas horas só pensamos nos benefícios que a decisão poderá nos trazer.
Os sonhos dos grandes empreendedores representaram para eles os benefícios que suas idéias poderiam lhes trazer ou trazer para outras pessoas. Comparando os sonhos com as despesas que estes representavam, os sonhos superaram todas as análises de custo. Do contrário, muitas empresas jamais teriam saído dos planos ou do papel.
Que tal, então, inverter a relação para benefício x custo? Primeiro levar em conta os benefícios que poderão advir da decisão, empreendimento, compra ou venda e, só então, levantar e analisar os custos. Quase, com certeza, estes serão superados por aqueles.
Este mesmo raciocínio aplica-se ao mundo das vendas. As pessoas compram casas para ter segurança e conforto, compram roupas para ficar bonitas, compram sapatos para ficar elegantes e compram jóias para se tornarem belas e atraentes. Todos sempre pensam primeiro nos benefícios da decisão e só depois calculam os custos que elas lhes trarão.
O bom vendedor sabe demonstrar os benefícios que seus produtos/idéias/ serviços podem proporcionar a seus possíveis clientes. E, diante de benefícios bem apresentados, demonstrados e comprovados, os custos se tornam pequenos ou, pelo menos, suportáveis e passíveis de ser enfrentados.
Fica aqui a idéia. Administradores, compradores e vendedores, vamos primeiro pensar nos benefícios, examiná-los, levantá-los, pelos menos, com o mesmo cuidado até agora dedicado aos custos?
Se invertermos a relação para benefício x custo poderemos descobrir muita coisa até agora ignorada ou pouco valorizada em nossas decisões. Não custa tentar!

Autor: Eraldo Meireles de Souza

Características de um Programa de Ginástica Laboral

Na atualidade, o mercado, ao mesmo tempo que expõem os indivíduos a níveis elevados de tensão e estresse, têm voltado suas discussões para programas de qualidade de vida e prevenção de doenças. Essas discussões tornam-se ainda mais evidentes e necessárias, à medida que são observadas a influência positiva e os diversos benefícios do investimento na saúde e qualidade de vida do profissional (funcionário) junto aos objetivos de crescimento da empresa, garantindo, conseqüentemente, qualidade em prestação de serviços e produtos, bem como no processo de produção e execução de serviços.
A Ginástica Laboral é mais uma ferramenta disponível dentro da ergonomia desenvolvida em uma empresa, no sentido de prevenir as doenças ocupacionais, contribuindo para melhoria da qualidade de vida dos funcionários. Hoje, produzir mais e melhor, sem desenvolver danos à saúde dos trabalhadores, não se trata de uma utopia. Se tomarmos como exemplo os modelos de empresas estrangeiras, é cada vez maior o número de adeptos que descobrem, nos Programas de Ginástica Laboral, um meio eficaz e saudável de reduzir os casos dessas doenças ocupacionais.
O Programa de Ginástica Laboral, permite colaborar e orientar as pessoas, para viverem melhor exercendo seu papel no setor em que estão inseridas, em parceria com a Atividade Física Orientada, ou seja, cada profissional dentro da empresa, independente de sua posição hierárquica ou função exercida, pode analisar e reavaliar seu modo de pensar, agir, organizar seu tempo e espaço, prevenindo os grandes vilões que causam males a saúde, os quais chamamos de estresse.
Como o próprio nome sugere, a Ginástica Laboral, se caracteriza por uma atividade desenvolvida no ambiente de trabalho, atuando de forma preventiva e terapêutica, através de exercícios que vão compensar as estruturas utilizadas durante a função e ativar outras que não estejam sendo solicitadas. Durante este trabalho o objetivo maior é prevenir o L.E.R /D.O.R.T. O grande campeão de afastamentos dos empregados das empresas, desenvolvidos pela fadiga decorrente da tensão e repetitividade dos movimentos, prejudicando as articulações, músculos e cápsulas articulares principalmente.

Dentre as atividades propostas pelo Profissional de Educação Física e Fisioterapia nesse trabalho destacamos:
- Atividades de curta duração (08-12 minutos);- Atividades de pouca exigência física (Ex: alongamentos, relaxamento, recreação e consciência corporal no ambiente de trabalho);- Atividades desenvolvidas no próprio local de atividades do funcionário.

Essas Atividades podem ser divididas basicamente em:
- Ginástica Preparatória ou de Aquecimento: realizada antes de iniciar o trabalho. São executadas para preparar as estruturas que serão solicitadas durante as tarefas dentro da empresa. - Compensatória ou de Pausa: São atividades realizadas em pequenos intervalos durante o expediente. Elas têem o objetivo de compensar as estruturas que estão sendo utilizadas no processo produtivo, diminuindo as tensões do trabalho repetitivo, posturas erradas, proporcionando ao indivíduo condições de perceber seu corpo, suas condições físicas e psicológicas.- Ginástica de Relaxamento ou Final de Expediente: Como o próprio nome já sugere, são atividades realizadas ao término das atividades do funcionário dentro da empresa. Seu objetivo maior é aliviar a sensação de cansaço e tensão muscular, e proporcionar uma integração social no ambiente de trabalho.

Desenvolver um programa de Ginástica Laboral na empresa é perceber que um todo é feito de partes, as quais se interagem para uma construção do sucesso. É tomar parte na construção de uma sociedade mais justa e igualitária onde a preocupação maior seja a busca de uma vida melhor para todos.

Resultados obtidos com Programas de Ginástica Laboral

São diversos os resultados obtidos com a introdução de um programa de Ginástica Laboral (OLIVEIRA, 1998; ZILLI, 2002):

- Melhoria da condição de saúde geral de todos os funcionários;
- Melhor adaptação ao posto de trabalho;
- Melhoria na produção (qualitativamente e quantitativamente);
- Melhora no clima organizacional;
- Diminuição de queixas relativas à dor;
- Diminuição na procura ambulatorial;
- Diminuição nos acidentes de trabalho;
- Diminuição no afastamento por D.O.R.T. (LER);
- Melhoria do atendimento ao cliente externo.

Benefícios da Ginástica Laboral

Os benefícios para as empresas são:

- Menores gastos com despesas médicas;
- Marketing pessoal;
- Redução do índice de absenteísmo e rotatividade dos funcionários (“turn over”);
- Redução dos números de erros e falhas, pois os funcionários ficam mais ativos e motivados.

Os benefícios para os funcionários são:

- Melhoria da auto-imagem;
- Redução do estresse e alívio das tensões;
- Melhoria do relacionamento interpessoal;
- Aumento a resistência da fadiga central e periférica;
- Aumento da disposição e motivação para o trabalho;
- Melhoria da saúde física, mental e espiritual;
- Desenvolvimento da consciência corporal;
- Motivação por novas rotinas.
Referências Bibliográficas

OLIVEIRA L. Physical activity barriers as related to behavior stage. Medicine Science Sport Exercise Book of Annual Meeting American College, USA, 1998.

ZILLI, C.M. Manual de Cinesioterapia / Ginástica Laboral: uma tarefa interdisciplinar com ação multiprofissional. São Paulo: LOVISE, 2002.

Funcionamento do Coração

Como funciona o Coração ?

Localizado sobre o pulmão, na região central do peito, o coração é um músculo que se contrai e se distende automática e ritmicamente. O sangue chega ao coração por meio das veias cavas e é impulsionado para os pulmões para que ele seja oxigenado. Já oxigenado, o sangue retorna para a artéria aorta que o distribui às demais artérias do corpo e alimenta todas as nossas células, retornando ao coração pelas veias. O miocárdio é o músculo cardíaco e como qualquer estrutura do nosso corpo, o próprio músculo cardíaco precisa receber sangue. Isso é feito por meio das artérias coronárias, que formam uma rede de pequenos vasos que alimentam o miocárdio com sangue oxigenado.
Também chamado de circulatório, o sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sangüíneos. Os vasos se dividem em dois tipos. As artérias transportam sangue oxigenado para as células do corpo. As veias fazem o caminho inverso, levando de volta para o coração o sangue já “usado” e rico em dióxido de carbono.

O que significam os números da Pressão Arterial ?

Os números da pressão arterial estão associados à contração (pressão sistólica) e ao relaxamento (pressão diastólica) do músculo cardíaco. Por exemplo: se, ao medir sua pressão, o resultado for 120/80 mmHG (ou, simplesmente, 12 por 8), o 120 (ou 12) representa a pressão sistólica e o 80 (ou 8), a diastólica.

Prevenções para um Coração Saudável

A melhor forma de prevenir ou adiar ao máximo o surgimento de doenças cardiovasculares é levar uma vida saudável. Os cuidados começam com a alimentação, que deve privilegiar vegetais, gordura vegetal, cereais e frutas. O consumo exacerbado de carnes, gordura animal, derivados do leite, açúcar e cerveja leva a problemas cardiovasculares. Sal em excesso também é perigoso, especialmente para quem tem pressão alta. A boa alimentação pode evitar problemas de colesterol, pressão alta e obesidade.
Praticar exercícios físicos regulares é o segundo passo para cuidar da saúde do coração. A atividade física beneficia o controle da pressão arterial, do colesterol e também da glicose, além de ajudar a emagrecer. "Está comprovado cientificamente que as pessoas que fazem de vinte a trinta minutos de exercícios físicos diários vivem mais e melhor", afirma o cardiologista Glauberson Cardoso Vieira. As atividades mais indicadas são as aeróbias, como caminhadas, natação e ciclismo.

Iniciando um programa de exercícios

O exercício ajuda a manter sadio o seu coração, e também ajuda a fazer com que você se sinta melhor. Esta prática melhora sua circulação e faz com que seu coração, pulmões e outros músculos funcionem mais eficientemente. Se você se exercitar regularmente e somente de acordo com as instruções do seu médico, talvez lhe seja possível fazer mais do que fazia antes, sem sentir dor anginosa*. Por outro lado, a inatividade física está associada a um risco aumentado de você vir a sofrer um ataque cardíaco. É muito importante que você pergunte ao seu médico e/ou a um profissional de educação física sobre os tipos e quantidades de exercício que você deve praticar antes de iniciar qualquer programa de exercícios.



Para começar a se exercitar

- Evite atividades que lhe provoquem dor, conheça suas limitações;
- Faça um aquecimento durante pelo menos cinco minutos antes de se exercitar e relaxe durante cinco minutos após o exercício;
- Pare de exercitar-se se sentir qualquer sinal de dor anginosa;
- Use roupas confortáveis e de acordo com o clima;
- Não tente exercitar-se demais no início;
- Repouse quando precisar;
- Relate ao seu médico qualquer dor relacionada ao exercício.



* Dor em aperto, em geral no peito que pode se irradiar para o pescoço e a parte superior do abdômen.
Leandro Zago

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Benefícios de se abandonar o hábito do tabagismo

Por que as pessoas fumam?


Vários são os fatores que levam as pessoas a experimentar o cigarro ou outros derivados do tabaco. A maioria delas é influenciada principalmente pela publicidade maciça do cigarro nos meios de comunicação de massa que, apesar da lei de restrição à propaganda de produtos derivados do tabaco sancionada em dezembro de 2000, ainda tem forte influência no comportamento tanto dos jovens como dos adultos. Além disso, pais, professores, ídolos e amigos também exercem uma grande influência.

Doenças associadas ao uso dos derivados do tabaco

Muitos estudos desenvolvidos até o momento evidenciam sempre o mesmo: o consumo de derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares (infarto, angina) o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). O tabagismo ainda pode causar:
ð impotência sexual no homem;ð complicações na gravidez;ð aneurismas arteriais;ð úlcera do aparelho digestivo;ð infecções respiratórias;ð trombose vascular.
Porém, ao parar de fumar, o risco de ter essas doenças vai diminuindo gradativamente e o organismo do ex-fumante vai se restabelecendo.

O que você ganha parando de fumar?

A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 segundos - 2 a 4 segundos mais rápido que a cocaína. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades serão menores a cada dia.

Se parar de fumar agora ...
- após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal- após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue- após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza- após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor- após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora- após 5 A 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou Quanto mais cedo você PARAR DE FUMAR menor o risco de se dar mal. Quem NÃO fuma aproveita MAIS a vida!


Fórmulas para parar de fumar

- Parada Imediata: você marca uma data e nesse dia não fumará mais nenhum cigarro. Esta deve ser sempre sua primeira opção ou;- Parada Gradual: você pode utilizar este método reduzindo o número de cigarros (fumando 1 cigarro a menos por dia) ou retardando a hora do primeiro cigarro (a cada dia o primeiro cigarro uma hora mais tarde).

Lembre-se: coloque em prática sua estratégia o mais rápido possível, senão estará adiando e não parando de fumar. Cigarros de baixos teores também são derivados do tabaco, portanto não são uma boa alternativa.
Esteja saudável para curtir sua vida com sua família e seus amigos !!!




Leandro Zago

sábado, 26 de julho de 2008

Importância do Relacionamento Humano

Benefícios do Contato Físico

O toque físico é uma das cinco linguagens de amor. O verbo tocar, passa a expressar a sensibilidade dos sentimentos humanos. O toque físico não é apenas agradável, ele é necessário. A pesquisa científica respalda a teoria de que a estimulação pelo toque é absolutamente necessária para o nosso bem-estar, tanto físico quanto emocional. O toque é usado para aliviar a dor, a depressão e a ansiedade. Vários experimentos demonstram que o toque pode fazer-nos sentir melhores com nós mesmos e com o ambiente à nossa volta, provocar mudanças fisiológicas mensuráveis naquele que toca e é tocado.

Você já recebeu um abraço hoje?

Um estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA), publicado no Psychosomatic Medicine, mostrou que o contato físico, como um abraço, pode aumentar a longevidade. As descobertas sugerem que uma relação forte e duradoura pode proteger contra futuras doenças cardiovasculares, além de fazer bem para a saúde em geral.
A terapeuta Madalena Ramos lembra a importância de se relacionar com as pessoas. “O contato humano é praticamente da ordem do alimento, é necessidade da espécie.” Mais do que tocar, o ser humano precisa de afeto. “Se, quando bebês, não tivéssemos o afeto da mãe, morreríamos”, completa. “O abraço deve ter profundidade.”
Existem muitos estudos sobre os benefícios do contato físico, mas provar que ele é essencial, poderoso e capaz de curar, é como argumentar que respirar faz bem. “Há muita coisa no fenômeno do toque que não pode ser medida”, relata a psiquiatra Kathleen Keating.

Abraço Corporativo
Pode soar estranho, mas o conceito existe entre os profissionais de recursos humanos.
Foi desenvolvido após estudos realizados em três empresas européias, durante um quadrimestre, como um teste da aplicação da Teoria do Abraço.“Foi instituído o minuto do abraço, em que todos os presentes se abraçam. Conversas telefônicas, reuniões e até discussões foram interrompidas, pelo menos por um minuto. Por todos, inclusive o presidente”, conta o consultor Ary Itnem Whitacker.O resultado do período de teste indicou que pode ser a solução para muitos problemas de convivência no escritório. Considerando a média entre as três empresas, notou-se uma redução de 28% no número de pedidos de dispensas médicas; 37% na quantidade de funcionários com sintomas de estafa, como maus respiratórios ou taquicardia; e 45% de aumento do rendimento individual, de acordo com os métodos internos de avaliação.

Fórmula do Abraço

A fórmula é simples: introduzir o contato físico controlado e cotidiano em nossa vida com o objetivo de aumentar a satisfação na comunicação entre os familiares e colegas de trabalho.
Leandro Zago

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Rotatividade de pessoal - Turnover

A rotatividade de pessoal, também conhecida por turnover, está relacionada com a saída de funcionários de uma organização. As razões para o desligamento podem ser diversas; os indivíduos podem solicitar a sua demissão por descontentamento com alguma política da empresa, falta de motivação, ou busca de uma melhor colocação profissional. Assim como, a empresa também se coloca neste direito e busca por profissionais mais capacitados para integrar o seu quadro funcional ou ainda procura pela inovação em seus sistemas.
Atualmente com o maior investimento das organizações em áreas de recursos humanos e gestão de pessoas, têm sido freqüente a avaliação das principais causas que levam os funcionários a saírem de uma empresa e também quais os fatores que levam a instituição a demiti-lo.
Além de ser oneroso para a instituição empresarial, o elevado índice de turnover, aponta que algo não está indo bem e precisa ser melhorado. Fora o gasto com admissões e demissões, há todo um transtorno gerado na empresa por falta de mão-de-obra, o que pode abalar mais futuramente a sua produtividade.
Com o mercado amplamente competitivo, é crescente a busca constante por profissionais com um maior grau de profissionalização. O que dificulta na busca de um colaborador ideal para muitas empresas, pois pode se deduzir que os melhores profissionais já estejam empregados. Mas as instituições apresentam a consciência de que ninguém é insubstituível, por mais gastos que possa gerar para a empresa é um fato real e que precisa ser resolvido.
É nítido que o papel do profissional de recursos humanos deve estar atento às constantes mudanças do mercado externo e também da realidade das pessoas que compõe a organização.Podem ser movidas ações que venham a auxiliar a manter um baixo indicador de rotatividade de pessoal, cabe a gestão de pessoas encontrar quais as melhores ferramentas eficazes para auxiliar na manutenção de pequeno índice de turnover. Improdutividade, salário, motivação, tédio na execução das tarefas e melhor reconhecimento profissional são as principais causas que atingem o indicador de rotatividade de pessoal.Os profissionais da área de gestão de pessoas que tenham por objetivo reduzir o seu índice de rotação de pessoal devem analisar todo o processo de recrutamento, seleção, treinamento, motivação e também como está sendo o desenvolvimento do colaborador dentro da organização.
Os problemas relacionados ao alto nível de rotação de pessoal podem ter seu início mesmo durante o recrutamento e seleção, o recrutador pode acreditar que uma pessoa que possua uma boa qualificação profissional técnica mesmo não possuindo as competências exigidas pelo cargo possa desenvolver um bom trabalho.
Após a seleção, pode ser notório que o selecionado não possuía um perfil adequado para exercer a função na qual foi selecionado. Pode ocorrer também problemas com o treinamento, o colaborador não receber uma capacitação adequada. Ou ainda pode-se desmotivar, (as pessoas tendem a se desmotivar muito rapidamente) principalmente quando não lhe é proposto um bom ambiente de trabalho para desempenhar as suas tarefas ou então se perceber que foi atraído para uma atividade que é um pouco divergente da proposta, com atividades entediantes ou a questão salarial não ser atrativa.
Autor: Thais Fátima L. Oliveira

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Conceitos de um Programa de Ginástica Laboral

Ginástica Laboral

Ginástica Laboral é a atividade física orientada, praticada durante o horário do expediente, visando benefícios pessoais no trabalho. Tem como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador.
A ginástica Laboral traz grandes benefícios para as empresas, motivo pelo qual essa atividade física é estimulada e implementada por diversas organizações.
Os impactos negativos do trabalho podem ocorrer em diversas esferas, tais como problemas físicos, psicológicos ou sociais. Mais diretamente, a prática de exercícios físicos gera benefícios físicos para o trabalhador.
Os benefícios psicológicos (estresse, poder de concentração) ou sociais (espírito de equipe, confiança) também são bastante citados em estudos diversos.

Benefícios físicos para o trabalhador

Os benefícios dependem diretamente do tipo de trabalho realizado. A maioria dos exercícios tenta diminuir o efeito da solicitação constante a que é submetido um trabalhador ao executar determinada tarefa, seja ela uma tarefa física ou não.
Desse modo trabalhadores que utilizam de seus músculos para manejar instrumentos, ferramentas ou produtos podem ser beneficiados por um programa de atividades para trabalhadores braçais. Por exemplo, trabalhadores em uma linha de montagem de uma fábrica necessitam de exercícios específicos para os grupos musculares utilizados para que não ocorra lesão muscular por superutilização, similar, por exemplo, à lesão de um atleta ao final de uma competição extrema. Afinal, a jornada de trabalho pode durar até mais de 10 horas, às vezes.
Por outro lado, trabalhadores administrativos como digitadores, secretárias, atendentes, etc. são acometidos de problemas posturais, musculares ou visuais. Assim, um bom programa de atividades para trabalhadores administrativos ajudará a diminuir lesões por tais fatores.

Ginástica Laboral com Você

5 sessões de 10 minutos de Ginástica Laboral por semana
+
Acumular 60 minutos de Atividade Física moderada por semana (caminhada, por exemplo)
+
Dormir em um ambiente que permita um sono tranqüilo
=
Vida MAIS Saudável
Leandro Zago

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Responsabilidade Social: Vale a pena investir?

Um dos maiores desafios das organizações, quiçá o maior, é vencer a aparente contradição entre a sobrevivência e o crescimento sem descuidar da humanização do trabalho e do resgate da dignidade da população que o cerca. Quando o trabalho é feito com carinho, dedicação e respeito, o resultado por si só já compensa todo o investimento feito em cada ação.
A Responsabilidade Social começa pelo respeito que a organização repassa à sociedade. Mais do que isso, as ações de responsabilidade social podem representar fontes de incentivos para que as organizações tornem-se ainda mais competitivas. Entre outros aspectos, podemos citar: Maior valor agregado à imagem da empresa, à marca e aos produtos e serviços. A empresa passa a ser mais admirada pelos consumidores atuais e potenciais e pela comunidade. Maior motivação de seus funcionários. Os funcionários percebem que trabalham para uma empresa que se preocupa realmente com o bem-estar social e podem ampliar o exercício da cidadania. Maior capacidade de obter recursos necessários e conhecimento. As pessoas desejam trabalhar em organizações deste tipo. Conseqüentemente, essas empresas são mais capazes de atrair profissionais melhor preparados.
Mas, o que as organizações não podem confundir é: estratégia de marketing com responsabilidade social. As estratégias de marketing são criadas pelas organizações e uma de suas finalidades é a geração de lucros, as ações socialmente responsáveis não têm o lucro como objetivo. O que tem acontecido, na prática, é maior interesse dos consumidores a participação das instituições nas causas sociais, o que acaba gerando um maior número de adeptos a um determinado produto que tenha sua marca associada a projetos socialmente responsáveis. Isto agrega força positiva e valoriza a identidade empresarial, mas não pode ser visto como um instrumento visionário de lucro.
Assim, a sociedade brasileira cada vez mais vem vencendo velhos desafios, como: a luta pela diminuição da desigualdade sócio-econômica, pela garantia a educação e saúde, pela proteção aos direitos de expressão das minorias, entre outras. Nesse contexto, as organizações primam por cada vez mais engajar-se com qualidade, aperfeiçoar seus produtos e processos e consolidar seus valores, visando à valorização de seus relacionamentos.
O desenvolvimento de uma nação não depende somente de mudanças e avanços na área econômica, mas de um reequilíbrio dos desafios sociais e da distribuição de renda. Só através de uma conduta responsável é possível enxergar que as ações sociais devem nascer de uma visão profunda da relação de interdependência entre "governo-empresa-homem-meio-ambiente".
Com todas estas novas metodologias as empresa assumiram o papel de principal agente de transformação da sociedade, e a cada dia vem assumindo novas posturas. Afinal, ser reconhecida como uma empresa ética e socialmente responsável é algo curricular.
Gisele Lisboa - Vice-presidente Executiva ADVB e Coordenadora do Prêmio Top Social ADVB